Cuiabá, Quinta-Feira, 11 de Setembro de 2025
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11.09.2025 | 07h00 Tamanho do texto A- A+

Com feminicídios em alta, Max cobra aplicação de 60 leis em MT

Presidente da AL citou que há legislação em MT que cobra do agressor os custeios médicos da vítima

Victor Ostetti/MidiaNews

O presidente da AL, Max Russi:

O presidente da AL, Max Russi: "São leis antigas, datadas de vários anos"

CÍNTIA BORGES E GIORDANO TOMASELLI
DA REDAÇÃO

Presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Max (PSB) vai encaminhar um requerimento à Casa Civil para que o Governo do Estado coloque em prática cerca de 60 leis já aprovadas, mas ainda não executadas, que combatem à violência doméstica.

 

Vamos ver as que o governo coloca de forma rápida em prática

“A gente vai cobrar um entorno de 60 leis. Vamos ver as que o governo coloca de forma rápida em prática”, disse o presidente à imprensa nesta terça-feira (10).


O ofício será encaminhado na quinta-feira (11) ao secretário-chefe da Casa Civil Fábio Garcia e assinada pela presidência da Casa.

 

O movimento ocorre em meio ao crescimento de casos de feminicídios em Mato Grosso. Este ano foram registrados 36 casos de feminicídio nos primeiros oito meses, aumento de 38,46% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados do Ministério Público do Estado.

 

O documento lista leis aprovadas nos anos 1990, como a lei do então deputado  Lincoln Saggin de 1995 que estabelece "penalidades aos estabelecimentos que discriminam mulheres"; e a de 1997 da ex-senadora e então deputada Serys Slhessarenko que autorizava o Executivo a criar a "Casa de Assistência e Acolhimento da Mulher".

 

Veja a lista AQUI.
 

De acordo com Max, entre a legislação tem uma de sua autoria que responsabiliza financeiramente o agressor pelos danos causados ao Estado. 

 

“São leis antigas, datadas de vários anos. E há uma lei minha, importante, que cobra do infrator o dano que ele causa à sociedade”, disse.

 

“Ele bate em uma mulher, manda para um hospital, tem um gasto, é justo que ele pague por esse gasto. Não é justo que a sociedade toda pague por um crime que ele cometeu. Hoje, infelizmente, quem acaba pagando é toda a sociedade”, completou.

 

Questionado se as leis tivessem sido colocado em prática desde sua sanção, Max disse que é difícil dar esse prognóstico. No entanto, destacou a importância de pôr em prática a legislação para o combate da violência doméstica.

 

“É difícil você afirmar isso. Mas com certeza são leis importantes. Leis que, colocando em atividade, teriam um alcance muito grande e a gente teria uma política pública bem clara de enfrentamento forte contra feminicídio”, disse.
 

Veja:

 

 

Leia mais sobre o assunto:

 

MT registra aumento de 38% nos casos de feminicídio em 2025

 

 

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