Cuiabá, Terça-Feira, 8 de Julho de 2025
NOVO MERCADO
07.04.2025 | 11h30 Tamanho do texto A- A+

CPI: CS Mobi quer R$ 18 mil por mês de permissionários antigos

Segundo representante do grupo, empresa prometeu tratamento diferenciado e não cumpre promessa

Câmara de Cuiabá

O representante dos permissionários do antigo mercado municipal Miguel Sutil, Sebastião Freitas de Paulo

O representante dos permissionários do antigo mercado municipal Miguel Sutil, Sebastião Freitas de Paulo

GIORDANO TOMASELLI
DA REDAÇÃO

O representante dos permissionários do antigo Mercado Municipal Miguel Sutil, Sebastião Freitas de Paulo, afirmou que a empresa CS Mobi pretende cobrar deles uma taxa de R$ 500 o metro quadrado, somada ao valor do aluguel do espaço o novo.

 

Eles querem cobrar uma ‘luva’ de R$ 500 o metro quadrado, somada ao aluguel [...]. Seria impossível a gente voltar

A denúncia foi feita na oitiva da CPI que investiga o contrato entre a Prefeitura de Cuiabá e a empresa.

 

Segundo ele, esse valor inviabilizaria o retorno dos permissionários antigos ao novo espaço.

 

“Eles querem cobrar uma ‘luva’ de R$ 500 o metro quadrado, somada ao aluguel de R$ 90 a R$ 110 o metro quadrado, mais R$ 80 [o metro quadrado] de condomínio e mais uma taxa de premiação. Então, seria impossível a gente voltar”, disse.

 

Com esses valores, para ter um box de 100 metros quadrados no novo mercado, cada um teria que desembolsar cerca de R$ 18 mil por mês, quantia inviável para o grupo. Atualmente, durante as obras do local, a CS Mobi paga um “auxílio-aluguel” de R$ 35 por metro quadrado — ou seja, bancas de 100 metros quadrado recebem R$ 3,5 mil.

 

Essa taxa, chamada de ‘luva’, designa uma quantia cobrada pelo locador além do valor do aluguel e de taxas locatícias, para reserva do imóvel ou preferência dele em relação a outros locadores.

 

O contrato, fechado na gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), tem uma série de falhas e termos que só tornaram públicos após o prefeito Abilio Brunini (PL) assumir a gestão.

 

Os permissionários reclamam que, apesar de ter sido prometido tratamento diferenciado a eles no novo mercado, agora a empresa quer cobrar um valor de aluguel acima do que conseguiriam pagar.

 

“Nas reuniões antes de sairmos do mercado municipal, disseram que teríamos tratamento diferenciado e direito de escolher o espaço. Agora, querem jogar a gente para os corredores”.

 

“A partir do momento que fui chamado para conversar sobre valores, fiquei bem triste com a situação, porque são valores absurdos. Acho bem difícil a gente conseguir voltar, eles querem mesmo nos excluir”, encerrou Sebastião.

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