O deputado Delegado Caveira (PL-PA) precisou esconder uma bandeira de Donald Trump durante uma entrevista à imprensa feita pela oposição na Câmara nesta manhã. Os demais parlamentares pediram para não mostrá-la.
A bandeira foi exibida no momento que o seandor Wellington Fagundes (PL-MT) falava. Antes dele, o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), se dizia "amordaçado" e classificava o cancelamento de sessões de comissões como "ilegal".
A bandeira ficou pouco tempo à vista. O Delegado Caveira guardou a bandeira por orientação de outros parlamentares e não voltou a deixá-la à mostra. Um dos colegas que pediu para guardá-la foi Domingos Sávio (PL-MG), que é ligado ao setor de comércio e serviços.
Questionado sobre o motivo de escondê-la, o deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) disse que não era o local apropriado. O parlamentar coordenava a coletiva e justificou que o assunto da entrevista era o que chamou de cerceamento da oposição. A direita defende que a culpa pelo tarifaço é de Lula.
O governo tenta colar no bolsonarismo a sobretaxa dos Estados Unidos. A justificativa é que o Brasil só foi punido por causa da atuação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O termo usado é chantagem ao exigir absolvição de Jair Bolsonaro em troca do levantamento das tarifas.
A reunião de hoje foi atípica. Houve poucas críticas ao STF e à esquerda. O deputado Sanderson (PL-RS) ressaltou que o objetivo foi "abraçar" Jair Bolsonaro por causa da proibição de transmitir entrevistas.
O ex-presidente iria à Câmara e cancelou. O motivo foi o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), ter proibido a realização de comissões durante o recesso.
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1 Comentário(s).
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ALEX ALVES DA SILVA 23.07.25 12h42 | ||||
Lamentável. A recente participação do Senador Wellington Fagundes é, no mínimo, decepcionante no dia 22/07/2025. Sua imagem, que poderia estar associada ao equilíbrio e à defesa dos interesses do povo mato-grossense e brasileiro, passa agora a ser vinculada a um grupo político que tem se destacado pelo extremismo, pela intolerância e pela retórica do ódio. Ao se alinhar a esse tipo de movimento, o senador infelizmente se afasta do papel que se espera de um representante da República: o de construir pontes, fomentar o diálogo e atuar em prol da estabilidade democrática. Em vez disso, associa-se a pessoas que tem discursos radicais, muitas vezes infundados e carregados de idolatria cega, como Dep. Barbudo, Dep. Cattani, Dep. Caveira e C.I.A. — como é o caso do culto à figura do ex-presidente Jair Bolsonaro, tratado por alguns como uma espécie de “messias”, acima da crítica e da legalidade. Esquecem-se, nesse processo, que quem mais perde com a polarização e com essa “guerra ideológica” entre extremos — direita e esquerda — é o próprio Brasil. O país precisa urgentemente de lideranças comprometidas com soluções, e não com narrativas populistas que apenas inflamam os ânimos e dividem ainda mais a sociedade. Senador, ainda há tempo de rever caminhos e se afastar dessa corja que mancha seu partido. O verdadeiro compromisso de um parlamentar deve ser com a Constituição, com a democracia e com o bem-estar do povo brasileiro — e não com figuras ou grupos que colocam seus próprios interesses acima do país. O momento exige lucidez, coragem e responsabilidade. O Brasil precisa de líderes que priorizem a razão, o diálogo e o respeito às instituições, e não de mais vozes que alimentem o caos, como o Eduardo Bolsonaro, que se acovarda em outro pais para conspirar contra o Brasil e ainda vem se dizer PATRIOTA, Lamentável. | ||||
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