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28.02.2019 | 07h20 Tamanho do texto A- A+

Estado banca gastos previdenciários do TCE e promotor investiga

Um termo de cooperação é que permitiu que o Executivo assumisse a responsabilidade dos pagamentos

Alair Ribeiro/ MidiaNews

O promotor de Justiça, André Luis de Almeida, que conduz a investigação

O promotor de Justiça, André Luis de Almeida, que conduz a investigação

CAMILA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

O Ministério Público Estadual (MPE) instaurou um inquérito civil para apurar possíveis irregularidades no fato de o Governo do Estado estar arcando com despesas previdenciárias de servidores (inativos e pensionistas) do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT). 

 

A investigação é conduzida pelo promotor de Justiça André Luis de Almeida, conforme portaria oficializada no último dia 18. 

 

O documento cita que há dúvidas quando à legalidade desta prática, bem como sobre a eficiência da gestão das despesas públicas. Também será apurada possível violação aos princípios administrativos. 

 

Na portaria, o promotor observa que um termo de cooperação é que permitiu que o Executivo assumisse a responsabilidade dos pagamentos das despesas previdenciárias do TCE. 

 

O termo de cooperação firmado entre o Governo do Estado de Mato Grosso e o Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso pode ser um obstáculo à transparência na gestão da coisa pública

Almeida salienta que o custeio de tais despesas pode causar distorções ao Executivo, inclusive, possibilitando o descumprimento dos limites de gasto com pessoal fixados na Lei de Responsabilidade Fiscal.

 

“O termo de cooperação firmado entre o Governo do Estado de Mato Grosso e o Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso pode ser um obstáculo à transparência na gestão da coisa pública”, acrescentou o promotor.

 

Ao oficializar a investigação, Almeida requisitou uma série de informações ao Governo do Estado. 

 

O Executivo deverá informar, por exemplo, se os pagamentos estão em consonância com as normas orçamentárias previstas na Constituição Federal e Estadual e as demais legislações sobre o assunto.

 

Foi requisitado também, que o Estado informe se previsão orçamentária desse pagamento, bem como o instrumento jurídico utilizado para formalizar esse acordo com o TCE. 

 

Por fim, o Executivo deverá informar – com documentos comprovatórios - quanto gastou ao assumir tais pagamentos.

Os mesmos pedidos foram feitos ao Tribunal de Contas do Estado.

 

Outro Lado

A Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) ainda não foi notificada pelo Ministério Público.

 

Assim que prestar esclarecimentos ao MPE, a pasta irá se posicionar sobre os fatos.

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COMENTÁRIOS
5 Comentário(s).

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Albanir berigo  01.03.19 08h24
Absurdo; tai o porque não tem dinheiro para pagar os funcionarios públicos em dia
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Moacir Bastos  28.02.19 21h36
Enquanto isso várias delegacias sendo fechadas.
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Clemildes andrade  28.02.19 14h00
Quer dizer que eles têm dinheiro pra tudo, não tem pra arcar com a previdência de todos, já que o salário é exorbitante, quanto não deve ser este gasto, isto tudo entra no gasto do executivo. Da até graça pra eles os bônus e pro executivo só ônus, cada um que arque com suas despesas. Já já o executivo estará pagando 13°, férias e licenças e tudo mais. Tem que ver isto aí, a Folha do executivo da sendo lesada os servidores do executivo, levando a culpa disso tudo. Tá fácil demais pro judiciário manter assim.
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Regiane ferreira de oliveira  28.02.19 08h43
Faltou falar dos inativos da assembléia. Por isso que o executivo não tem dinheiro kkkk falta saber também se isso entra no cálculo da LRF.
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JOSÉ EDUARDO SILVA PENHA  28.02.19 08h37
O executivo não pode arcar com mais esse custo, eles têm duodécimo pra isso
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