O Ministério Público Estadual (MPE) instaurou um inquérito civil para apurar possíveis irregularidades no fato de o Governo do Estado estar arcando com despesas previdenciárias de servidores (inativos e pensionistas) do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT).
A investigação é conduzida pelo promotor de Justiça André Luis de Almeida, conforme portaria oficializada no último dia 18.
O documento cita que há dúvidas quando à legalidade desta prática, bem como sobre a eficiência da gestão das despesas públicas. Também será apurada possível violação aos princípios administrativos.
Na portaria, o promotor observa que um termo de cooperação é que permitiu que o Executivo assumisse a responsabilidade dos pagamentos das despesas previdenciárias do TCE.
Almeida salienta que o custeio de tais despesas pode causar distorções ao Executivo, inclusive, possibilitando o descumprimento dos limites de gasto com pessoal fixados na Lei de Responsabilidade Fiscal.
“O termo de cooperação firmado entre o Governo do Estado de Mato Grosso e o Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso pode ser um obstáculo à transparência na gestão da coisa pública”, acrescentou o promotor.
Ao oficializar a investigação, Almeida requisitou uma série de informações ao Governo do Estado.
O Executivo deverá informar, por exemplo, se os pagamentos estão em consonância com as normas orçamentárias previstas na Constituição Federal e Estadual e as demais legislações sobre o assunto.
Foi requisitado também, que o Estado informe se previsão orçamentária desse pagamento, bem como o instrumento jurídico utilizado para formalizar esse acordo com o TCE.
Por fim, o Executivo deverá informar – com documentos comprovatórios - quanto gastou ao assumir tais pagamentos.
Os mesmos pedidos foram feitos ao Tribunal de Contas do Estado.
Outro Lado
A Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) ainda não foi notificada pelo Ministério Público.
Assim que prestar esclarecimentos ao MPE, a pasta irá se posicionar sobre os fatos.
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5 Comentário(s).
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Albanir berigo 01.03.19 08h24 | ||||
Absurdo; tai o porque não tem dinheiro para pagar os funcionarios públicos em dia | ||||
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Moacir Bastos 28.02.19 21h36 | ||||
Enquanto isso várias delegacias sendo fechadas. | ||||
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Clemildes andrade 28.02.19 14h00 | ||||
Quer dizer que eles têm dinheiro pra tudo, não tem pra arcar com a previdência de todos, já que o salário é exorbitante, quanto não deve ser este gasto, isto tudo entra no gasto do executivo. Da até graça pra eles os bônus e pro executivo só ônus, cada um que arque com suas despesas. Já já o executivo estará pagando 13°, férias e licenças e tudo mais. Tem que ver isto aí, a Folha do executivo da sendo lesada os servidores do executivo, levando a culpa disso tudo. Tá fácil demais pro judiciário manter assim. | ||||
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Regiane ferreira de oliveira 28.02.19 08h43 | ||||
Faltou falar dos inativos da assembléia. Por isso que o executivo não tem dinheiro kkkk falta saber também se isso entra no cálculo da LRF. | ||||
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JOSÉ EDUARDO SILVA PENHA 28.02.19 08h37 | ||||
O executivo não pode arcar com mais esse custo, eles têm duodécimo pra isso | ||||
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