Ex-senador defende Tarcísio, mas cita indefinição da direita

Uma das lideranças mais fortes do PP em Mato Grosso, o ex-senador Cidinho Santos afirmou que a direita do Brasil ainda não definiu se lançará um ou mais candidatos para concorrer à Presidência da República, contra o atual presidente Lula (PT).

É que a maior liderança da direita no país, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tem os direitos políticos cassados até 2060. O ex-presidente começou a cumprir a pena de 27 anos e três meses de prisão na sede da Polícia Federal em Brasília, no dia 25 de novembro, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo Cidinho, os governadores presidenciais ainda não tiveram a definição. Entre eles estão Romeu Zema (MG), Ratinho Jr. (PR), Tarcísio de Freitas (SP) e Ronaldo Caiado (GO).

“Na verdade, o que existe é uma indefinição se a direita vai ter um candidato só ou vai sair vários candidatos no primeiro turno para fazer a união no segundo turno. Eu acho que essa é a grande dúvida", disse.

“Vai ter uma candidatura do Romeu Zema, do Caia, do próprio Tarcísio, do Ratinho e depois no segundo turno ter uma união? Acho que essa é a grande indefinição do grupo da direita", emendou.

Em 2022, Cidinho ajudou a coordenar a campanha vitoriosa de Tarcísio ao Governo de São Paulo e se aproximou bastante do gestor. Hoje, para Cidinho, a unidade da direita que briga pelo espólio político de Bolsonaro deve se concentrar no nome do governador de São Paulo.

“Se a candidatura for do governador Tarcísio é melhor ter união de todos porque o grupo vai estar mais fortalecido", disse.