Presidente regional do União Brasil, o deputado federal Fábio Garcia rebateu as declarações do deputado estadual Júlio Campos, que classificou como "tramoia" e "sacanagem" o processo para instituir um novo diretório estadual da sigla.
Segundo Garcia, a eleição interna está sendo feita de maneira “transparente” e em diálogo com as principais lideranças.
“Não cabe dizer aqui que esse processo está sendo feito sem o conhecimento das principais lideranças do União Brasil, nem mesmo as escondidas ou na calada da noite. É um processo feito de forma transparente, obedecendo o estatuto do partido e a legislação eleitoral”, disse ele na noite desta quarta-feira (26).
À imprensa nesta semana, Júlio disse que não estava sabendo da possível eleição. A bronca também aumentou devido a possibilidade de o governador Mauro Mendes ser colocado como presidente do União Brasil em Mato Grosso.
Mendes no comando do partido teria por objetivo "apaziguar" os ânimos entre Garcia e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, que disputam quem será o candidato a prefeito de Cuiabá nas eleições em 2024.
Ligação
Fábio Garcia disse que telefonou a Júlio na manhã de quarta-feira (26) e o comunicou sobre a mudança e a nova eleição no diretório – que deve ser oficializada no domingo (30).
Ele ainda afirmou que se reuniu e comunicou os principais líderes do partido, como os deputados estaduais Dilmar Dal'Bosco, Sebastião Rezende, e Botelho, o deputado federal Coronel Assis, o senador Jayme Campos e o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho.
“Todos os atos feitos pelo União Brasil cumprem total e integralmente o estatuto do partido nacional e a legislação brasileira. O que por si só já garantiria toda a transparência e publicidade necessária a esse processo. Mas se não bastasse isso, fiz questão de telefonar a cada liderança”, disse.
Obedece estatuto
Entre as críticas, Júlio cobra da direção do União a formação dos diretórios municipais. “Nós elegemos apenas 22 diretórios municipais, e os outros 120?”, disse à imprensa.
Segundo Fábio, a criação desses diretórios, bem como a eleição para a formação do diretório estadual, obedecem ao estatuto interno do União Brasil.
“Nós começamos fazer os diretórios municipais atravez de um critério combinado com todos para que a gente pudesse fazer os 22 diretórios [municipais] que foram feitos”, resumiu.
Veja documento:
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1 Comentário(s).
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Jairo 28.04.23 08h41 | ||||
Os campos querem controlar o partido para indicar o candidato, e posteriormente caso eleito, dividir a gestão da Prefeitura como fizeram até hoje na VG . As coisas por lá não estão como eles queria, agora querem baixar em Cuiabá. | ||||
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