Cuiabá, Quarta-Feira, 16 de Julho de 2025
INDICIADO CRIMINALMENTE
08.04.2022 | 10h20 Tamanho do texto A- A+

Falsa mensagem contra Mendes partiu de celular de Popó, diz PC

Fake news citou gravação clandestina de conversas com deputados no Palácio Paiaguás

Reprodução Facebook

Marco Poló Pinheiro, o Popó, irmão de Emanuel Pinheiro e acusado de

Marco Poló Pinheiro, o Popó, irmão de Emanuel Pinheiro e acusado de

CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

As investigações da Polícia Civil, na Operação Fake News, encontraram indícios de que Marco Polo Pinheiro, o Popó, teria tido participação ativa no esquema de produção e disseminação de notícias falsas para denegrir adversários políticos do irmão Emanuel Pinheiro (MDB).

 

No inquérito, ele é apontado como "possível líder de associação criminosa", responsável pela fabricação e pulverização de fake news e arquivos digitais (fotos, vídeos, memes, textos apócrifos e outros), com conteúdo ofensivo contra agentes políticos, empresários e servidores públicos de Mato Grosso.

 

As investigações demonstraram que uma falsa mensagem, contra o Governo do Estado, partiu do celular de Popó.

 

O irmão de Emanuel e os demais indiciados diziam que a gravação foi feita com o auxílio de detetives particulares

Na mensagem de texto apócrifa, disseminada no WhatsApp, o governador Mauro Mendes (UB) foi acusado de fazer gravação ambiental clandestina de reuniões com deputados estaduais - sem o conhecimento destes.

 

De acordo com a Polícia Civil, a fake news disparada por Popó fazia uma advertência aos deputados:  "Cuidado, ele vai explodir vocês".

 

O objetivo da mensagem falsa foi causar desconfiança e instabilidade entre a Assembleia e o Palácio Paiaguás.

 

Nela, o irmão de Emanuel e os demais indiciados diziam que a gravação foi feita com o auxílio de detetives particulares e com apoio do, à época, comandante-geral da Polícia Militar, Jonildo José de Assis; do tenente-Coronel "Dias"; do delegado-geral da Polícia Civil, Mário Dermeval Aravechia de Resende; e do delegado Eduardo Augusto de Paula Botelho.

 

Operação Fake News

Material apreendido durante buscas na Operação Fake News

Segundo o inquérito, as investigações concluíram, com dados técnicos e periciais, que não houve qualquer espécie de gravação ambiental clandestina de reuniões do governador com os deputados estaduais.

 

Crimes e indiciamentos

 

A Operação Fake News foi deflagrada no final de 2021 pela Delegacia Especializada de Crimes Informáticos de Crimes Informáticos (DRCI).

 

Marco Polo Pinheiro; os ex-servidores da Prefeitura de Cuiabá Luiz Augusto Vieira Silva e William Sidney Araújo de Moraes; e o jornalista Alexandré Aprá foram indiciados pelos crimes de injúria, calúnia, difamação, perseguição (todos na forma majorada), falsa identidade e associação criminosa.

 

Nas apurações, segundo a Polícia Civil, foram colhidos elementos informativos, em mais seis inquéritos policiais que estão em fase conclusiva, sendo possível estabelecer a conexão e coordenação entre os investigados.

 

Leia mais:

 

“São marginais; temos que extirpar da política esse tipo de gente”, diz Mendes

 

Polícia indicia irmão de Emanuel e dois ex-servidores da Prefeitura

 

Irmão de Emanuel e servidores da Prefeitura são alvos de operação

 

Ex-assessor de Emanuel já foi condenado por propagar fake news

 

Ex-servidor foi condenado por roubo e associação criminosa

 

"Popó" teria vazado informação para tentar "melar" operação da Polícia Civil

 

Alvo fazia publicações com ataques a Mendes: "Desgraçado"

 

"É uma quadrilha de malandros e sem-vergonhas", diz Mendes

 

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COMENTÁRIOS
5 Comentário(s).

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Mel Sá  08.04.22 22h38
Odeio esse tipo de politica velhaca, pessoalizada, feita com ódio, usando a maquina para ataques pessoais
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Caio CPA  08.04.22 22h36
esse é o tal batom na cueca, chega de ataques raivosos à reputação alheia, isso é covardia
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MANOEL SILVA  08.04.22 22h35
QUERO VER SE A JUSTICA VAI ATÉ O FIM NESSA HISTORIA
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1
Souza  08.04.22 22h35
Belo presente de aniversario cuiaba recebe de seu ainda prefeito
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1
Carla Cruz  08.04.22 22h34
É impressionante como toda semana tem uma noticia policia envolvendo Emanuel e sua turma, lamentavel
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