O governador Mauro Mendes (DEM) classificou como “pessoas malandras”, “sem-vergonhas” e “irresponsáveis” os suspeitos investigados pela Operação Fake News, que apura um esquema de disseminação de mentiras contra políticos, empresários, servidores e agentes públicos de Mato Grosso.
A operação foi deflagrada nesta terça-feira (14) pela Polícia Civil. Entre os alvos está o irmão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), Marco Polo Pinheiro, conhecido como "Popó".
As investigações apontam que entre as vítimas estão o próprio governador, o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, e a primeira-dama, Virgínia Mendes. Mendes revelou ter sido um dos que procuraram a Polícia Civil para denunciar o grupo.
“Pessoas malandras, sem-vergonhas, irresponsáveis. Eu lamento que eles tenham atacado não só a mim, a minha família, a minha esposa, meus filhos, mas como tantas outras pessoas”, disse Mendes, na tarde desta terça-feira.
“É uma quadrilha, como foi dito pela própria Polícia, que se especializou em espalhar mentiras, inverdades. Eu lamento profundamente a Polícia ter que gastar tempo para ficar perseguindo esse tipo de criminosos”, acrescentou o governador.
Por fim, Mendes disse esperar "que eles recebam aquilo que a lei determina".
Com a entrada em vigor da Lei nº 13.964/19, os crimes contra a honra praticados ou divulgados pelas redes sociais tiveram a pena triplicada.
Os investigados podem ser condenados, no caso, a penas que ultrapassam dez anos de prisão.
Operação Fake News
Além de Popó, também foram alvos da operação, comandada pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), os ex-servidores William Sidney Araújo de Moraes e Luiz Augusto Vieira Silva.
Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão domiciliares em Cuiabá, sendo um deles na Prefeitura.
O trio, conforme a Polícia, realizava ataques ofensivos e/ou propagava fakes news, aparentemente previamente ajustados, com as suas identidades expostas ou veladas (por meio de números cadastrados fraudulentamente em nome de terceiros), através das redes sociais divulgando montagens de fotografias e vídeos.
Também eram vítimas vereadores municipais e empresários, detetives particulares, o delegado-geral da Polícia Civil Mário Dermeval e outros delegados.
Segundo as investigações, também foram alvos do trio o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Jonildo José Assis, e outros oficiais.
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