Garcia rebate Botelho e diz que MT fez "investimentos históricos"

O deputado federal Fábio Garcia (União) saiu em defesa do Governo do Estado e rebateu a crítica do presidente da Assembleia, deputado Eduardo Botelho (União), à Saúde de Mato Grosso.

Na semana passada Botelho disse que setor "avançou muito pouco" na primeira gestão do governador Mauro Mendes.

Apesar de alegar não ter problemas com críticas, Garcia discordou de Botelho ao declarar que o Governo fez um investimento histórico na Pasta durante os primeiros anos de mandato.

“A gente precisa olhar os fatos. Ninguém resolve a Saúde de um dia para o outro. Mas é inegável o volume de investimento que o Governo do Estado está fazendo para melhorar a saúde pública de todo Mato Grosso”, afirmou à rádio Jovem Pan.

“É o maior investimento em saúde pública da sua história. Neste momento estão em construção de forma paralela seis grandes hospitais. Quatro regionais e dois na Baixada Cuiabana”, acrescentou.

É inegável o volume de investimento que o Governo do Estado está fazendo para melhorar a Saúde pública de todo Mato Grosso

O parlamentar federal também discordou da fala do presidente da Assembleia, que defendeu ser preciso uma união entre Governo e Prefeitura de Cuiabá para melhorar a Saúde.

Botelho afirmou que é preciso encerrar, com urgência, as "rusgas" existentes entre as secretarias Municipal de Cuiabá e Estadual, que atrapalham o desenvolvimento do setor.

No entanto, Garcia declarou que os problemas de saúde na Capital são culpa exclusiva do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), por isso devem ser solucionados por ele. E também criticou a “transferência de culpa” ao Governo do Estado.

“O Emanuel Pinheiro é mestre em tentar jogar a culpa da sua ineficiência e da corrupção que tem dentro da sua administração a terceiros”, afirmou.

“Isso não é problema de Estado. É problema de uma gestão incompetente, ineficiente, corrupta da Prefeitura de Cuiabá. Temos que colocar o pingo nos is, porque a coisa mais fácil que existe é transferir a culpa para terceiros e não assumir sua própria culpa”, concluiu.