Cuiabá, Sábado, 1 de Novembro de 2025
COM A CAIXA
01.11.2025 | 14h13 Tamanho do texto A- A+

Oposição aciona PGR e TCU por contratos de sócio de Sidônio

A produtora com contrato pertence a um sócio do ministro de Lula

Ricardo Stuckert/PR

Lula e o chefe da Secom, Sidônio Palmeira

Lula e o chefe da Secom, Sidônio Palmeira

FELIPE PEREIRA
DO UOL

A oposição pediu que o TCU (Tribunal de Contas da União) e a PGR (Procuradoria-Geral da República) investiguem R$ 12 milhões em contratos de publicidade da Caixa Econômica e da Embratur com a produtora que pertence a um sócio do ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social), Sidônio Palmeira.

 

O que aconteceu Líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN) afirma que há suspeitas contra o ministro Sidônio Palmeira. O chefe da Secom trabalha direto com o presidente — sua função é cuidar da imagem de Lula, de quem foi marqueteiro na eleição de 2022.

 

A empresa que assinou os contratos de R$ 12 milhões é de um sócio de Sidônio. A produtora se chama Macaco Gordo e pertence ao empresário Francisco Kertész. Ele e o ministro são proprietários de outra empresa, a Nordx. A

 

oposição argumenta a possibilidade de três crimes: possível tráfico de influência, conflito de interesses e improbidade administrativa. O pedido de investigação ocorre após matéria do jornal O Estado de S.Paulo, que revelou que a produtora foi subcontratada por agências de publicidade — foram R$ 7,9 milhões pagos em ações de mídia da Caixa e R$ 3,9 milhões por campanhas da Embratur.

 

A produtora Macaco Gordo passou a obter os contratos depois que Sidônio virou ministro, diz o senador do PL. Marinho ressalta que cabe a Secom a aprovação das campanhas publicitárias. O parlamentar considera que há conflito de interesses.

 

O líder da oposição no Senado criticou o "aparelhamento sem limites" do PT e disse que o governo virou um "balcão de negócios". Outro lado A Secom disse que Sidônio se afastou das funções de gestão e de administração das empresas em que já atuou ao assumir o cargo no governo.

 

"Desse modo, é descabido, infundado e mentiroso insinuar que tenha havido qualquer ingerência do ministro em favor de empresas ou indivíduos durante qualquer decisão de que ele tenha participado no âmbito do governo federal", afirmou, em nota à Folha.

 

A pasta do governo Lula também afirmou que não interfere na escolha dos fornecedores terceirizados dentro das campanhas. Essa subcontratação é feita por agências publicitárias que venceram as licitações pelas contas de publicidade dos órgãos públicos. Dono de produtora se defende. Francisco Kertész disse ao jornal O Estado de S. Paulo que a empresa tem mais de 15 anos no mercado e foi escolhida em razão de qualificação técnica e preços menores.

Entre no grupo do MidiaNews no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).




Clique aqui e faça seu comentário


COMENTÁRIOS
0 Comentário(s).

COMENTE
Nome:
E-Mail:
Dados opcionais:
Comentário:
Marque "Não sou um robô:"
ATENÇÃO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do MidiaNews. Comentários ofensivos, que violem a lei ou o direito de terceiros, serão vetados pelo moderador.

FECHAR

Preencha o formulário e seja o primeiro a comentar esta notícia