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R$ 922 MILHÕES
31.03.2017 | 18h00 Tamanho do texto A- A+

Governo anuncia acordo com consórcio para retomar obra do VLT

Cronograma prevê a entrega de um trecho, entre VG e o Bairro do Porto, até março de 2018

Arquivo

O VLT, cujas obras devem ser retomadas, segundo o Governo do Estado

O VLT, cujas obras devem ser retomadas, segundo o Governo do Estado

DA REDAÇÃO

O Governo do Estado de Mato Grosso chegou a um acordo com o Consórcio VLT Cuiabá – Várzea Grande para a retomada das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

 

Pelo entendimento entre as partes, o Estado vai pagar R$ 922 milhões para a conclusão integral da implantação do modal. A previsão é de que as obras sejam retomadas em maio deste ano com prazo de conclusão total de 24 meses.

 

Entretanto, no acordo entre Governo e Consórcio, o cronograma das obras prevê a entrega da primeira etapa, em março de 2018, no trecho entre o aeroporto de Várzea Grande até a estação do Porto, em Cuiabá.

 

Até dezembro de 2018 deverá entrar em funcionado todo o trecho da linha 1, num total de 15 quilômetro, entre o aeroporto de Várzea Grande e o Terminal do Comando Geral, em Cuiabá.

 

Já a linha 2, que compreende o trecho de 7,2 km entre a avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha) e o Parque Ohara, no Coxipó, será entregue até maio de 2019.

 

O termo do acordo foi discutido nos últimos meses em inúmeras reuniões entre o governador Pedro Taques, o secretário de Estado das Cidades, Wilson Santos, o controlador-geral do Estado, Ciro Rodolpho Gonçalves, o procurador-geral do Estado, Rogério Gallo, e suas respectivas equipes, com representantes do Consórcio VLT. Agora, o acordo depende apenas da homologação da Justiça Federal, após concordância do MPE e MPF.

 

Para financiar o valor necessário para a conclusão das obras, o Governo de Mato Grosso já obteve sinalização da União de empréstimo de R$ 600 milhões junto à Caixa Econômica Federal, faltando apenas aval da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Dos R$ 322 milhões restantes, o Governo já tem R$ 193 milhões em caixa do empréstimo anterior.

 

A renegociação para a retomada das obras ocorre quase três anos após a data inicialmente prevista para a entrega do modal, que era 31 de março de 2014.

 

Economia

 

Com a renegociação feita pelo Governo de Mato Grosso com o Consórcio VLT, o modal de Mato Grosso terá o menor preço por quilômetro do Brasil. O VLT de Cuiabá – Várzea Grande custará, ao final, R$ 44,8 milhões por quilômetro, enquanto o da cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, custou R$ 56 milhões.

 

Já o VLT de Goiânia, cujas obras ainda não foram iniciadas, foi contratado por R$ 62,1 milhões por quilômetro.

 

“Isso é resultado da determinação do governador Pedro Taques para que tratássemos esse assunto com o máximo zelo, transparência e seriedade, para que a obra fosse retomada com o menor prejuízo ao povo de Mato Grosso”, disse o Controlador Geral do Estado, Ciro Gonçalves.

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COMENTÁRIOS
9 Comentário(s).

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Lopes  01.04.17 11h10
No estágio atual dessa obra penso que a alternativa sensata é a conclusão da mesma, não tem como abandonar um projeto onde já consumiu mais de um bilhão de reais. Quanto a tarifa, o assunto é questionado na maioria das vezes pelos empresários de transporte urbano que tem preocupação quanto à regulamentação do poder público que usar estratégia de não permitir que as linhas de ônibus não sejam concorrentes com as linhas do VLT, transformando as em ramais de integração do VLT. Aliás está na hora de regularizar o transporte público de Cuiabá.
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Elson Ferreira   01.04.17 10h48
Parabens Realmente precisamos melhorar a saude.educaçao e a seguraça.Sim Mas o VLT signifca conforto e qualidade no conforto.logico q no vlt tambem havera lotaçao mas e um transporte rapido ate as localidades mais acessadas das duas cidades precisamos entender que o VLT e gasto mais tambem e qualidade para todos nois.
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j.costa  01.04.17 08h15
Vamos para de reclamar / criticar - Devemos dar apoio e torcer para essas grande obra saia do papel e termine, pois os vagoes / infraestrutura estão parados e gerando depressiação de nossos impostos pagos. Estamos todos no mesmo barco. Ao governo / empresas e poderes constituindo boa sorte. E aos poderes responsáveis pela fiscalização não deixe de fazer seu papel somente depois que o dinheiro foi desviado, acompanhar a execução junto ao cronograma da obra.
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Jean  31.03.17 23h17
Olha quero dar o parabéns para o governado pelo empenho em termina essa obra as pessoa critica que tem fazer hospital essa coisa mais não para para pensar se ele não termina essa obra quem será lesado somos nós pôs já gastou mais de um bi e outra quando ele assumiu o governo já tinha aprovado o projeto e porque critica o governo que está se esforçando em termina ???? E mais um lembrete ele está ajudando a fazer um novo hospital
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João   31.03.17 21h59
Ficou evidente que o governo só se empenhou agora pq colocou na balança a reeleição do governador. Precisou esperar esse tempo todo pra uma decisão óbvia. Não sei onde está essa tal economia sem considerar o tempo perdido. Pedro Taques, a sua teimosia vai ser considerada nas urnas.
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