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19.04.2016 | 22h50 Tamanho do texto A- A+

Governo propõe pacto com Poderes para enfrentar crise em MT

Entendimento poderá resultar em redução de duodécimos a Poderes e órgãos, diz secretário

MidiaNews

O secretário estadual de Fazenda, Paulo Brustolin: diálogo com Poderes

O secretário estadual de Fazenda, Paulo Brustolin: diálogo com Poderes

DA REDAÇÃO

A equipe econômica do Governo do Estado iniciou, na segunda-feira (18), uma série de visitas a chefes de Poderes em Mato Grosso para propor um pacto de enfrentamento à crise econômica nacional, que deve se agravar nos próximos meses.

 

Os secretários Paulo Brustolin (Fazenda), Marco Aurélio Marrafon (Planejamento) e Júlio Modesto (Gestão) estiveram com o procurador-geral de Justiça, Paulo Prado, e com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Guilherme Maluf, assim como o primeiro-secretário da Casa, Ondanir Bortolini, o “Nininho”.

 

A equipe econômica apresentou um cenário provável para Mato Grosso,  que deve ser agravado por causa da crise nacional. E propôs uma reflexão aos chefes do Legislativo e do Ministério Público Estadual.

 

O que vemos é um claro agravamento da crise que tende a atingir nosso Estado. Em função disso, estamos, de uma forma transparente, compartilhando essa conjuntura aos demais chefes de Poderes e propondo este pacto

O mesmo será feito na próxima semana com o Tribunal de Contas do Estado e o Tribunal de Justiça. A interação poderá resultar em uma redução dos valores dos duodécimos (repasses constituicionais) aos Poderes e demais órgãos.

 

Blindagem contra a crise

Segundo Brustolin, o Governo está dialogando de “forma republicana” para sensibilizar os poderes para a necessidade de um pacto.

 

“Trata-se de um diálogo extremamente necessário para tentarmos, juntos, garantir melhores condições para que Mato Grosso enfrente a crise sem prejuízos de seus compromissos”, afirmou.

 

Segundo o secretário, o Governo não está tentando impor quaisquer condições para a redução dos duodécimos. Mas ele admite que, se houver esse entendimento, e um pacto de redução dos repasses na faixa dos 10%, o Estado garantirá uma espécie de "blindagem" contra a crise.

 

“O que vemos é um claro agravamento da crise que tende a atingir nosso Estado. Em função disso, estamos, de uma forma transparente, compartilhando essa conjuntura aos demais chefes de Poderes e propondo este pacto”, afirmou Brustolin.

 

"Reunião tensa"

Marcus Mesquita/MidiaNews

Paulo Prado

O procurador-geral de Justiça, Paulo Prado: reunião tensa

 

O procurador-geral de Justiça Paulo Prado se manifestou sobre o econtro com a equipe econômica.

 

“A reunião foi tensa e as palavras de ordem foram apertar os cintos. O momento é de redução dos gastos e priorização de ações”, afirmou Prado.

 

De acordo com o procurador, os dados da situação econômica do Estado são preocupantes e demonstram que o atual cenário econômico e fiscal em Mato Grosso vem se agravando com a crise nacional.

 

A reunião foi tensa e as palavras de ordem foram apertar os cintos. O momento é de redução dos gastos e priorização de ações

Também participaram das discussões: os secretários de Gestão, Júlio Modesto e de Planejamento, Marco Aurélio Marrafon; a procuradora-geral de Justiça Adjunta, Eliana Cícero de Sá Maranhão Ayres; o Corregedor-Geral, Hélio Fredolino Faust; os secretários-gerais de Administração e de Gabinete, promotores de Justiça Mauro Benedito Pouso e Arnaldo Justino da Silva, e integrantes do Departamento de Planejamento e Controle Interno da Procuradoria Geral de Justiça.

 

 

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2 Comentário(s).

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Marcelo  19.04.16 17h50
Por que o pacto pela Democracia não havia sido feito antes e continuaram com os ataques ao governo e as reformas que eram propostas?
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Cleber  19.04.16 13h29
Boa ideia do governo MT, propor aliança para enfrentar a crise , junto aos poderes legislativo, judiciário e executivo; visto que se reduzir 20% de cada poder constituído, poderá pagar a folha dos servidores, bem como as obrigações do Estado de MT com certa tranquilidade. Não pode esquecer de fazer a Alavancagem na Receita Operacional, ao invés de dar incentivos fiscais, reduz o ICMS a nível do estado de SP.
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