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29.03.2023 | 17h42 Tamanho do texto A- A+

Intervenção pede agilidade em julgamento sobre repasses

As despesas passam de R$ 100 milhões por mês; repasse já teve aval do MPE

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Hugo Fellipe Lima, que é cointerventor na Saúde da Capital

Hugo Fellipe Lima, que é cointerventor na Saúde da Capital

DA REDAÇÃO

O Gabinete de Intervenção do Estado pediu agilidade ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) no julgamento do processo para obrigar a Prefeitura de Cuiabá a regularizar os repasses para a Secretaria Municipal de Saúde.

 

Desde o início da intervenção, no dia 15 de março de 2023, só foram transferidos R$ 6,8 milhões para a Saúde, sendo que as despesas passam de R$ 100 milhões por mês. 

 

O pedido do repasse mensal de R$ 102 milhões previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA) já teve aval do Ministério Público de Contas.

 

O órgão apresentou representação interna com pedido de medida cautelar para a transferência financeira ao Fundo Único Municipal de Saúde.

 

"O deferimento da medida cautelar é absolutamente urgente e necessário ao êxito da intervenção, sob pena de paralização iminente de todos os serviços públicos de saúde prestados pelo município”, destaca o procurador Hugo Fellipe Lima, que é cointerventor na Saúde da Capital, no documento.

 

Os valores repassados até agora são completamente insuficientes para a manutenção dos serviços públicos de saúde, quitação da folha salarial, pagamento dos fornecedores, entre outras despesas.

 

O Gabinete também protocolou no Tribunal de Justiça um documento afirmando que, por se tratar de intervenção específica na Saúde, a interventora Danielle Carmona não possui gerência sobre os outros órgãos municipais responsáveis pela arrecadação, alocação e transferência de recursos.  

 

Além disso, até março de 2023, o Município deixou de repassar à Secretaria Municipal de Saúde R$ 119.806 milhões em relação ao que estava previsto na LOA.

 

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Joao  30.03.23 08h45
Esse prefeito deve tá desesperado pq tendo esse bloqueio, a intervenção dará certo voltando credibilidade com os fornecedores e ele não terá o que falar e nem os puxa sacos. Que órgão responsável libere o orçamento urgente que a população necessita de um bom atendimento pelo SUS.
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