Veja como ficou novo Hospital Central após 34 anos paralisado

Após mais de três décadas de abandono, o Hospital Central de Cuiabá foi inaugurado e entregue à população nesta sexta-feira (19) pelo governador Mauro Mendes (União). A reportagem do MidiaNews esteve no local e fez fotos da unidade hospitalar já pronta (Veja na galeria ao final da matéria).

A obra, que ficou paralisada por 34 anos, recebeu investimento de R$ 280 milhões e passou por uma ampla reformulação estrutural para se tornar uma das principais referências em saúde pública de alta complexidade em Mato Grosso.

A unidade será gerida pelo Hospital Albert Einstein e contará com 287 leitos no total, sendo 96 destinados a cuidados intensivos. Desses, 60 são leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), reforçando a capacidade do hospital para atendimento de casos graves e de maior complexidade.

Inicialmente projetado com cerca de 9 mil metros quadrados, o hospital teve sua estrutura ampliada para 32 mil metros quadrados de área construída, um crescimento de mais de três vezes em relação ao projeto original. A expansão foi pensada para atender à crescente demanda por serviços especializados e procedimentos de alta complexidade no Estado.

O desenvolvimento do novo Hospital Central envolveu cerca de 40 profissionais diretamente, entre arquitetos, engenheiros, analistas e técnicos especializados. Além disso, aproximadamente 100 servidores do setor de Infraestrutura participaram de forma indireta das etapas de planejamento e execução da obra.

Victor Ostetti/MidiaNews

Unidade contará com 287 leitos para atender a população

A estrutura hospitalar também dispõe de dez salas cirúrgicas, preparadas inclusive para a realização de cirurgias robóticas, além de duas salas de hemodinâmica voltadas a procedimentos minimamente invasivos, como cateterismo cardíaco e angioplastia.

Entre as especialidades médicas previstas estão cirurgia geral, cirurgia do aparelho digestivo, ortopedia, urologia, cirurgia oncológica, cirurgia vascular, cardiologia, neurocirurgia e hemodinâmica. A médio e longo prazo, o planejamento do Governo do Estado também prevê a realização de transplantes na unidade.

O hospital já recebeu o sistema robótico Da Vinci XI, considerado um dos mais avançados do mundo.

A tecnologia permitirá procedimentos em áreas como cirurgia geral, coloproctologia, aparelho digestivo, urologia, cirurgia oncológica, ginecologia e cirurgia pediátrica, garantindo maior precisão cirúrgica e menor tempo de recuperação.

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