Janaina e Max vão acionar MPF contra vereador que xingou prefeita

O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB) e a deputada estadual Janaina Riva afirmaram que vão denunciar o vereador de Pedra Preta, Gilson José de Souza (União), ao Ministério Público Federal (MPF) por violência de gênero.

Semana que vem nós vamos ao Ministério Público Federal e vamos pedir a cassação do mandato dele

Em uma sessão na Câmara na última segunda-feira (25), o parlamentar disse que a prefeita da cidade, Iraci Ferreira (PSDB), “precisa tomar vergonha” e parar de agir como “cachorra viciada” ao supostamente pedir votos em um assentamento da cidade.

“É um tema que tenho pressionado na Assembleia e falei com o Max hoje. Semana que vem vamos ao Ministério Público Federal e vamos pedir a cassação do mandato dele”, afirmou Janaina nesta sexta-feira (29), durante um evento do Agosto Lilás, em Várzea Grande.

“Essa é a forma que temos de demonstrar, através da política, que a mulher tem que ser respeitada. É através da política que nós, mulheres que temos poder, temos que mostrar para eles que ‘estamos aqui por vocês’”, acrescentou.

Reprodução

O vereador Gilson da Agricultura (União), que proferiu as falas em sessão da Câmara

Ainda na quinta-feira (28), a prefeita Iraci já havia anunciado que iria processar o vereador e pedir a cassação por quebra de decoro parlamentar. A prefeita descreveu o vereador como um "analfabeto político" que, por inexperiência, a atacou.

"Acha que porque é vereador de primeiro mandato pode chegar e falar o que quer. Nossa equipe jurídica já está acionando o vereador na Justiça. Vamos ao extremo, pedindo inclusive a cassação dele", disse a gestora.

Após repercussão negativa, o parlamentar emitiu uma nota de retratação publicação e disse que não teve a intenção de "atingir, de forma pessoal, a excelentíssima senhora prefeita Iraci Ferreira de Souza".

Diversas autoridades também repudiaram a fala do vereador e o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, integrante do diretório estadual do União Brasil, afirmou que ele deve ser punido internamente pela fala.

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