O senador Jayme Campos (União) descartou a possibilidade de deixar o União Brasil e se filiar ao PSD, do ministro da Agricultura Carlos Fávaro, visando a disputa pelo Governo do Estado em 2026.

Segundo ele, o convite para se juntar à sigla partiu diretamente do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab.
“O Kassab me convidou, pessoalmente, para me filiar ao PSD. Disse a ele que por enquanto não tenho essa pretensão, porque estou muito bem acomodado no União Brasil”, afirmou à imprensa nesta terça-feira (28).
“Fiquei muito lisonjeado, isso dá certeza que a minha trajetória permite não só o partido do Kassab como outras agremiações também me procurarem. Porém, nenhuma movimentação e nenhuma possibilidade de deixar o União”, acrescentou.
Pré-candidato ao Governo do Estado, Jayme se aproximou nos últimos meses de Fávaro, que é presidente do PSD em Mato Grosso. Porém, o senador disse que quer construir o projeto de Governo no União.
Impasse e diálogo
Jayme enfrenta um impasse no partido a respeito da candidatura, pois algumas lideranças tem defendido o nome de Otaviano Pivetta (Republicanos) para a sucessão do Palácio Paiguás.
Ele disse que mantém o nome na disputa e defendeu que seja feita uma reunião com prefeitos, vices, deputados, vereadores e outros filiados para saber se a maioria quer uma candidatura própria do partido. Jayme reiterou que só vai seguir com a candidatura se tiver o apoio da legenda.
“Se não vencer estamos fora. Se o partido não quer que você se candidate, o que vai fazer? Eu não quero imposição, quero debate, diálogo, entendimento. Esse negócio de goela abaixo, não faço política assim”, afirmou.
"Se o partido me der o respaldo, posso ser candidato. Até porque já fui governador, três vezes prefeito e me sinto preparado. Agora, quem vai tocar a festa, de fato, vai mandar nesse projeto, é o povo. E o próprio partido, sem a legenda, não posso ser candidato. Muito pelo contrário. Mas imagino que um partido que quer crescer no Estado, tem que ter candidatura própria para governador e senador", disse.
Apoio de Mendes
O senador foi questionado sobre o apoio declarado do governador Mauro Mendes, que é presidente estadual do União, a Pivetta. No entanto, minimizou a situação alegando que a opinião de Mendes não necessariamente reflete aquilo que o partido vai seguir em 2026.
“O Mauro Mendes declarou apoio para quem? Ao Otaviano Pivetta. Ele, CPF dele. Agora o União Brasil não declarou apoio. Ninguém foi ouvido", disse.
"Eu, pelo menos, não participei de nenhuma reunião e acho que 99,9% não foi convidado para participar de reunião para que pudesse discutir essa possibilidade”, completou.
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