O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União), que está licendiado das funções de deputado federal, afirmou que o projeto de lei da dosimetria, aprovado na Câmara Federal na madrugada de quarta-feira (10), “foi o possível fazer” em defesa da anistia.

Ele afirmou que é favorável um projeto mais amplo para os condenados pelos ataques às sedes dos Poderes em 8 de janeiro de 2023. Ocorre que, em articulação entre a cúpula da Câmara, controlada pelo centrão, e o STF (Supremo Tribunal Federal) o projeto mudou e tratou apenas da dosimetria das penas.
“A redução de pena, a dosimetria, foi o que foi possível fazer, não o que eu acreditava que deveria ser feito”, disse.
“Acredito que deveria ser feito a anistia, mas esse foi conseguido através do relator Paulo da Força, que submeteu o relatório da dosimetria da redução de pena. Foi o que foi possível”, emendou.
Na prática, o projeto engloba a redução de pena todos os condenados pelo Supremo pelos atos de 8 de janeiro, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Fabio lembrou que, em setembro desse ano, chegou a retornar ao cargo no Legislativo para votar o texto da Anistia.
“O ideal é a anistia. Eu, inclusive, retornei a Brasília para votar a favor da anistia àquelas pessoas que foram injustamente condenadas pelo 8 de janeiro, portanto eu defendi a anistia”, disse.
O texto ainda tem que passar pelo Senado. A expectativa é que isso ocorra ainda esse ano.
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