O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), afirmou que não viu articulação do Governo para a manutenção do veto do governador Mauro Mendes (União) pelos deputados ao projeto de lei que concedia reajuste salarial de 6,8% aos servidores do Poder Judiciário.

Segundo Max, o projeto teve o veto mantido porque a maioria dos deputados entendeu os motivos alegados pelo Executivo. O texto havia sido aprovado na Assembleia antes de ser apreciado por Mendes, por isso havia a expectativa que o veto fosse derrubado.
“Não [houve articulação], isso foi a votação do Parlamento. O Parlamento é assim, são 24 deputados, cada um vota de forma consciente da forma que entenderam. Quando teve o veto, teve alguns motivos para ser vetado, alguns deputados entenderam que era importante a manutenção e isso aconteceu”, disse à imprensa na manhã desta quarta-feira (10).
“Essa votação já aconteceu e essa pauta é superada. Nós temos que trabalhar agora outros projetos”, acrescentou Russi.
A decisão foi alvo de protesto dos representantes da categoria. O Judiciário alegava que o aumento não teria impacto nas contas do Estado por ser oriundo do próprio duodécimo do Tribunal de Justiça.
Já o Governo temia que isso gerasse um “efeito cascata”, com aumento aos servidores dos demais Poderes. Com isso, geraria um custo adicional de R$ 1,6 bilhão aos cofres do Estado.
Durante sessão na última quarta-feira (3) , o veto foi mantido pelo placar de 12 votos não (pela manutenção do veto) e 10 votos sim (pela derrubada do veto). Para ser derrubado, era necessário maioria simples, ou seja, ao menos 13 votos sim dos 24 deputados.
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