Cuiabá, Quarta-Feira, 3 de Dezembro de 2025
SEM "EFEITO CASCATA"; VEJA
03.12.2025 | 13h00 Tamanho do texto A- A+

AL decide manter veto de Mendes a reajuste do Judiciário; placar

Eram necessários 13 votos para derrubar veto do governador, mas somente 12 votaram pela derrubada

Angelo Varela/ALMT

Assembleia Legislativa decide manter veto de Mendes a reajuste do Judiciário

Assembleia Legislativa decide manter veto de Mendes a reajuste do Judiciário

GIORDANO TOMASELLI E VITÓRIA GOMES
DA REDAÇÃO

Os deputados estaduais mantiveram o veto do governador Mauro Mendes (União) ao projeto de reajuste de 6,8% aos servidores do Poder Judiciário.

 

Durante sessão nesta quarta-feira (3) , em que o veto foi apreciado, foram 10 votos sim, pela derrubada do veto, e 12 não, pela manutenção do veto. Para ser derrubado, era necessário maioria simples, ou seja, ao menos 13 votos sim dos 24 deputados. 

 

Estavam presentes na sessão os deputados Valdir Barranco (PT), Faissal (Cidadania), Paulo Araújo  (PP), Valmir Moretto (Republicanos), Fábio Tardin (PSB) , Max Russi (PSB), Wilson Santos (PSD),  Carlos Avallone (PSDB), Chico Guarnieri (PL), Thiago Silva (MDB), Beto Dois a Um (PSB), Lúdio Cabral (PT), Diego Guimarães (Republicanos), Dilmar Dalbosco (União), Janaína Riva (MDB),  Gilberto Cattani (PL), Eduardo Botelho (União) e Dr. Eugenio (PSB).

 

Os deputados Dr. João (MDB), Júlio Campos (União) e Sebastião Rezende União estavam ausentes.

 

A votação de vetos é secreta, desta forma não é possível saber como os parlamentares votaram. Durante a votação, as galerias da Assembleia estavam lotadas de servidores do Judiciário, que acompanhavam a apreciação do veto.

 

Mais cedo, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa apresentou parecer recomendando a derrubada do veto. 

 

A decisão do governador em vetar integralmente o reajuste foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira (2), alegando que a medida é materialmente inconstitucional e viola uma série de normas fiscais e orçamentárias.

 

O Governo temia que isso gerasse um “efeito cascata”, com aumento aos demais Poderes. Com isso, geraria um custo adicional de R$ 1,6 bilhão aos cofres do Estado.

 

Veja:

 

 

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