Cuiabá, Sábado, 20 de Setembro de 2025
COMPRA DA SANTA CASA
20.09.2025 | 14h00 Tamanho do texto A- A+

Max rejeita “vaquinha” com empresários: “Já pagam muito imposto”

Deputado também negou destinar parte do duodécimo da AL para ajuda na compra

Victor Ostetti/MidiaNews

Max Russi, que afirmou que a responsabilidade é do Poder Executivo

Max Russi, que afirmou que a responsabilidade é do Poder Executivo

GIORDANO TOMASELLI
DA REDAÇÃO

O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), descartou a possibilidade de fazer uma espécie de “vaquinha” com parlamentares e empresários para comprar o prédio da Santa Casa de Cuiabá.

Não é obrigação de nenhum empresário, que já paga muitos impostos, nem da Assembleia Legislativa

 

A sugestão foi feita pelo deputado Júlio Campos (União), para que o Poder Público ajudasse com uma quantia e um grupo de empresários da Capital entrasse com outra parte.

 

Entretanto, Russi afirmou que a responsabilidade pela solução do problema é do Poder Executivo e negou destinar parte do duodécimo da Casa de Leis para a compra.

 

“Precisamos de algo mais concreto, que tenha vigor e efetividade. Não é obrigação de nenhum empresário, que já paga muitos impostos, nem da Assembleia Legislativa bancar essa despesa, não é nossa função. A obrigação é do governo”, disse durante coletiva na última quarta-feira (17).

 

O presidente da AL ainda minimizou o risco de fechamento do hospital, que está em processo de leilão.

 

“Eu acredito que não fecha. Se houver desgaste [para o Governo], acredito ainda mais que não fecha”.

 

"Eu acho interessante não fechar a Santa Casa. Agora, o governo falou que tem uma solução, que a solução seja dada. A gente fazer um rateio, tampar o sol com a peneira por um ou dois meses não vai resolver o problema", disse Max.

 

Júlio havia proposto a "vaquinha" entre os Poderes e grandes empresários após o leilão não receber propostas. Conforme a decisão da Justiça, o valor do lance mínimo do prédio é R$ 54,7 milhões, o equivalente a 70% do valor atribuído ao prédio em avaliação.

 

Segundo Júlio, órgãos como Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça e Ministério Público contribuam com parte de seus duodécimos para viabilizar a compra e manter o hospital funcionando.

 

Como alternativa, Júlio sugeriu uma parceria com grupos empresariais como Amaggi, Bom Futuro, Plaenge, São Benedito, entre outras. O leilão do imóvel, autorizado pela Justiça do Trabalho, terminou sem interessados, e a comissão de credores tem cinco dias para se manifestar.

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