Cattani: candidatura de Flávio fortalece WF e Medeiros em MT

O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) afirmou que a pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) à Presidência da República tende a fortalecer diretamente os principais nomes do Partido Liberal em Mato Grosso nas eleições de 2026.

Nós precisamos de um candidato do nosso partido na presidência da República para fortalecer o candidato a governador, candidato a senador, candidatos a deputado

Mato Grosso é considerado um dos estados mais alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com forte adesão do eleitorado às pautas da direita e histórico de votações expressivas para candidatos ligados ao grupo político.

Para Cattani, a presença de um nome do PL na corrida presidencial cria um efeito de arrasto positivo nas eleições estaduais, ampliando a competitividade das candidaturas majoritárias e proporcionais no Estado.

“Claro. Nós precisamos de um candidato do nosso partido na presidência da República para fortalecer o candidato a governador, candidato a senador, candidatos a deputado estadual. Com certeza fortalece muito as nossas candidaturas aqui no Estado também”, afirmou à imprensa.

O deputado citou diretamente os nomes do senador Wellington Fagundes (PL), que se coloca como pré-candidato ao Governo de Mato Grosso, e do deputado federal José Medeiros (PL), como beneficiários diretos desse cenário de fortalecimento nacional do partido.

Na avaliação de Cattani, a identificação do eleitor mato-grossense com o bolsonarismo amplia o peso de uma candidatura presidencial alinhada ao ex-presidente, consolidando palanques regionais e dando maior coesão às estratégias eleitorais do PL no Estado.

Mudanças partidárias

Questionado sobre as recentes movimentações partidárias, como a saída do deputado estadual Elizeu Nascimento do PL e a filiação do deputado Faissal Calil à sigla, Cattani avaliou que as decisões fazem parte de estratégias individuais de cada parlamentar.

“Essa questão é uma questão estratégica. É uma questão estratégica de cada um, né? Eu acho que o Elizeu, ele é um estrategista também, né? E ele foi buscar o que era mais confortável para ele para a eleição do ano que vem”, disse.

O deputado acrescentou que as escolhas refletem cálculos pessoais e eleitorais, sem, necessariamente, indicar fragilidade interna no partido.

“Assim como o Faissal também. O Elizeu achou que era mais confortável estar num partido amigo, que é o Novo. E o Faissal achou que era mais confortável para ele sair no PL, eu acho que isso faz parte de cada um”.

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