O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Max Russi (PSB), disse que aguarda o alinhamento político sobre a eleição para governo, mas adiantou que deve apoiar a pré-candidatura do vice-governador, Otaviano Pivetta (Republicanos).
“A tendência do grupo é a candidatura do Pivetta. Agora, está se falando nas entrevistas, mas não teve nenhuma conversa para alinhamento político. Tem que deixar para o próximo ano”, afirmou em entrevista à Rádio Capital.
Atualmente o grupo do governador Mauro Mendes (União) vive um impasse a respeito do nome que vai tentar a sucessão do governo. Além de Pivetta, o senador Jayme Campos (União) tenta viabilizar sua candidatura.
No entanto, o próprio Mendes já adiantou que vai apoiar o vice-governador na eleição em retribuição aos anos de aliança que os dois firmaram à frente da gestão do Estado.
Devido a essa resolução, os partidos que integram o grupo da base governista, como PP, PSB, Podemos, PRD, podem seguir o mesmo caminho. O grupo tem defendido que o próximo governador deve dar continuidade ao trabalho que tem sido feito por Mendes.
Disputa acirrada
Max ainda analisou o cenário político que vem se formando nos últimos meses e afirmou que, caso os nomes se mantenham em 2026, a eleição para governador deve ir para o segundo turno em Mato Grosso, uma situação inédita.
Além de Pivetta e Jayme, o senador Wellington Fagundes (PL) e a médica Natasha Slhessarenko (PSD) se colocaram como possíveis candidatos ao governo.
“A eleição de Governo em Mato Grosso sempre se decide no primeiro turno, é uma prática de todas as eleições. Se continuar esse quadro que está se desenhando hoje será uma eleição de dois turnos, então é uma disputa mais acirrada”, disse.
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