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25.09.2025 | 14h15 Tamanho do texto A- A+

Mendes cobra que Lula esteja disposto a dialogar com Trump

Presidente americano disse que quer conversar na semana que vem com o petista sobre tarifaço

Victor Ostetti/MidiaNews

O governador Mauro Mendes, que disse ser favorável ao diálogo entre os dois países

O governador Mauro Mendes, que disse ser favorável ao diálogo entre os dois países

CÍNTIA BORGES E GIORDANO TOMASELLI
DA REDAÇÃO

O governador Mauro Mendes (União) voltou a defender o diálogo entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como forma de viabilizar a revisão das sobretaxas impostas aos produtos brasileiros.

É importante que haja também essa mesma disposição do lado do nosso presidente”

A manifestação de Mendes ocorre após Trump declarar, durante a Assembleia-Geral da ONU na última terça-feira (24), que tem interesse em conversar com o Brasil. Segundo o republicano, ele chegou a ter um encontro de 39 segundos com Lula e afirmou que houve “uma excelente química”.

 

Para Mendes, é fundamental que o presidente brasileiro demonstre a mesma disposição para o diálogo.

 

“Diálogo é sempre bom. Se ele [Trump] está disposto a negociar e dialogar, é positivo. E é importante que haja também essa mesma disposição do lado do nosso presidente”, afirmou.

 

“O diálogo é a melhor forma para resolver qualquer conflito, seja em casa, em qualquer instância da nossa vida ou até mesmo nas relações internacionais”, completou.

 

A imprensa nacional aponta que Lula já teria sinalizado positivamente para a abertura desse diálogo, que deve ocorrer por telefone ou videoconferência.

 

No entanto, o Palácio do Planalto avalia com cautela a situação, temendo que Trump utilize a conversa para pressionar ou até humilhar Lula, como já fez anteriormente com líderes europeus na Casa Branca.

 

O chamado “tarifaço” de Trump sobre produtos brasileiros entrou em vigor em agosto deste ano, sob a justificativa de que o Judiciário estaria promovendo uma “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

No dia 11 de setembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão. Em reação, a Casa Branca declarou que poderá adotar “novas sanções” contra o Brasil.

 

Veja:

 

 

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