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14.04.2025 | 09h30 Tamanho do texto A- A+

MT é estado que mais ganhará com tarifaço de Trump, diz estudo

Estudo da UFMG mostra que, com ganho nas exportações de soja, Mato Grosso é o mais beneficiado

Marcos Vergueiro/Secom-MT

Tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pode trazer ganhos ao agronegócio de Mato Grosso

Tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pode trazer ganhos ao agronegócio de Mato Grosso

GIORDANO TOMASELLI
DA REDAÇÃO

Um estudo realizado por pesquisadores do Núcleo de Estudos em Modelagem Econômica e Ambiental Aplicada (Nemea), da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), mostrou que Mato Grosso pode ser o estado brasileiro mais beneficiado com ganhos comerciais com as tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a diversos países.

 

O estudo mostra que Mato Grosso teria um saldo positivo de R$ 2 bilhões. Isso porque o agronegócio teria destaque e conseguiria ganho nas relações comerciais, enquanto a indústria perderia.

 

Com a guerra comercial dos EUA com a China, um incremento das exportações de soja do Brasil para o país asiático, resultado da barreira imposta contra a soja dos EUA, traria um impacto positivo para o agro.

 

Segundo o estudo, só as exportações de soja devem crescer 4,8 bilhões de dólares (cerca de R$ 28 bilhões), isso sem contar outros setores do agro que também seriam beneficiados, como a pecuária.

 

Dentre os estados, Mato Grosso é seguido por Rio Grande do Sul (R$ 659 mi) e Maranhão (R$ 564 mi) entre os estados que teriam impacto positivo. Enquanto isso, São Paulo perderia mais de R$ 1,6 bilhão, seguido por Minas Gerais (R$ 560 mi) e Pará (R$ 459 mi).

 

A nível nacional, um pequeno incremento – da ordem dos US$ 350 milhões, ou 0,02% – pode ser observado no PIB brasileiro como consequência das medidas de proteção comercial adotadas por Trump.

 

Esse aumento seria consequência quase exclusivamente do ganho na produção e exportação da soja e dos demais segmentos agropecuários, enquanto indústria e serviços deverão sofrer “perdas significativas”.

 

Leia a íntegra da reportagem AQUI.

 

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