O governador Mauro Mendes (DEM) se reuniu com o secretário de Fazenda, Rogério Gallo, em seu primeiro dia útil à frente do Palácio Paiaguás. O objetivo do encontro foi fazer uma análise do caixa do Executivo.
O democrata chegou cedo à sede do Governo e participou de um culto ecumênico ao lado da primeira-dama Virgínia Mendes, secretários e principais auxiliares. Em seguida, se reuniu com Gallo e deve passar o dia no gabinete tomando pé da situação do Estado.
Na noite em que deu posse aos secretários, na terça-feira (1º), Mendes afirmou que a realidade do caixa é mais dura do que se imaginava.
“Vou sentar com o Gallo - será uma das primeiras audiências que teremos - para tomar pé definitivamente do caixa do Estado. Mas tenho informações da equipe de transição que a realidade é duríssima, muito pior do que muito de nós imaginamos e conhecemos”, disse Mendes.
“Ao longo dos próximos dias vamos fazer um grande diagnóstico. Peço que tenham paciência, a não ser este momento coletivo, vou pedir a todos os secretários que foquem nas nossas tarefas, nas nossas ações, dentro das secretarias, e assim que completarmos o diagnóstico voltaremos para dar uma satisfação à sociedade. Esta mesma paciência também vou pedir a todos os prefeitos, para que possamos focar nos trabalhos, planejamento, compreensão de alguns gargalos que temos, e aí voltaremos a atender os agentes públicos, a partir de fevereiro”, afirmou.
Entre as dificuldades que Mendes têm pela frente, está em entesourar valores até o próximo dia 10 deste mês para o pagamento dos salários de dezembro dos servidores públicos. Além disso, precisa de caixa para pagar os 13º de novembro, dezembro e agora janeiro.
O novo chefe do Executivo também precisa arcar com outras despesas como os repasses dos duodécimos. O procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, Mauro Curvo, disse que o duodécimo de dezembro ainda não foi repassado.
Desta forma, não há lastro para os salários dos servidores do Ministério Público Estadual e o pagamento de fornecedores.
"Neste momento, não posso adiantar nada sobre essa realidade, mas a informação que temos é que situação do caixa do Estado tende a piorar no mês de janeiro", disse Mendes.
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