O ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP) afirmou que a indicação da deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS) para substituí-lo no cargo terá seu apoio e do setor agrícola.
A escolha foi anunciada nesta semana pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).
O ministro mato-grossense disse ter gostado da escolha.
“Ela terá todo meu apoio e o apoio do setor agrícola inteiro. Já foi secretária de Mato Grosso do Sul. Conhece profundamente as coisas e fiquei muito feliz com a escolha do nome dela. Vamos em frente”, disse.
A deputada é a atual presidente da Frente Parlamentar Agropecuária do Congresso Nacional, conhecida como bancada ruralista. Ela é engenheira agrônoma e empresária.
Maggi disse ser próximo da parlamentar e que acredita que ela dará continuidade ao trabalho desenvolvido por ele ao longo de quase dois anos.
“Ela sempre esteve muito próxima de mim nessa passagem pelo Ministério. Ela é presidente da Frente Parlamentar da Agricultura. Então, nosso entrosamento é muito bom. Eu gostei muito do nome dela”, afirmou.
“Com certeza, vai dar continuidade ao trabalho que nós fizemos. Claro, vai colocar o ritmo e a personalidade dela lá no Ministério, mas terá todo meu apoio”, completou.
JBS
Nesta quinta-feira (08), a Folha de São Paulo revelou que a deputada tem negócios com o grupo JBS.
Ela afirmou que tem participação de um quinto na propriedade arrendada ao grupo. Mas negou conflito de interesses e disse não haver desconforto em assumir o ministério.
"Eu tenho uma propriedade, um condomínio com meus irmãos, sou inventariante e minha família arrenda um confiamento para a JBS, que é do lado da nossa propriedade. Isso há muitos anos", disse.
"Só se eu fizesse alguma coisa escondida. Está tudo dentro da lei, com contrato assinado, não vejo nenhum problema. Se o presidente me perguntar, estão lá os documentos".
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