O secretário de Estado de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira, afirmou que a estrutura queestá sendo construída na região metropolitana de Cuiabá para receber o BRT (ônibus de trânsito rápido) pode atender, ao mesmo tempo, qualquer outro sistema de ônibus, inclusive o BUD (Bonde Urbano Digital).
O BUD é uma tecnologia desenvolvida na Ásia e tem a flexibilidade de um ônibus, sendo guiado por sensores magnéticos instalados ao longo da via, permitindo que ele transite na mesma estrutura construída para o BRT. Desta forma, não necessita de trilhos, como o antigo VLT (Veículo leve sobre Trilhos).
“A infraestrutura que estamos fazendo atende qualquer veículo sobre rodas, só não atende trilhos. Ah, mas você pode comprar uma tecnologia para [atender] uma hora e [outra tecnologia] para outra? Sim, sem problema nenhum, porque estamos instalando a tecnologia que vai controlar semáforos, controlar o horário, controlar tudo”, disse Oliveira durante oitiva da Comissão de Infraestrutura da Assembleia Legislativa, nesta segunda-feira (20).
A discussão pela opção do BUD começou após uma comitiva do Governo do Estado, incluindo vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) e os secretários Rogério Gallo (Fazenda) e o próprio Marcelo foram a Curitiba (PR) conhecer o sistema há duas semanas.
Em entrevista na última sexta-feira (17), Pivetta afirmou que por enquanto, o que está definido é o BRT e que o BUD é apenas uma alternativa, pois utiliza a mesma faixa e estrutura do BRT.
Segundo Marcelo, a demanda dos horários poderá definir o modelo de transporte a ser utilizado naquele momento, já que os horário de pico precisarão de mais ônibus nas ruas.
“Nós sabemos o horário de pico da origem e destino. Então nós temos que ter cuidado inclusive na aquisição, temos que comprar equipamento pra demanda de horário como nós temos que comprar equipamento [menor] para os horários intermediários”.
“Se você colocar só veículos imensos, que era o problema do VLT, você ia colocar lá veículos pra transitar 350 pessoas e aí não tinha como fazer menor. Ia passar 10 horas da manhã com uma pessoa dentro do trem pois não tem demanda no horário, então nós temos que ter esse cuidado”, disse o secretário.
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