Cuiabá, Segunda-Feira, 16 de Junho de 2025
ALVOS DE OPERAÇÃO
11.03.2025 | 09h55 Tamanho do texto A- A+

PF: vereadores teriam prometido dinheiro e até água a eleitores

Mandados foram cumpridos na Câmara de Várzea Grande e nas residências dos parlamentares

Divulgação

Os vereadores Feitoza e Adilsinho, que foram alvos da PF nesta manhã

Os vereadores Feitoza e Adilsinho, que foram alvos da PF nesta manhã

CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

As investigações da Polícia Federal apontaram que os vereadores de Várzea Grande Adilsinho (Republicanos) e Feitoza (PSB) teriam oferecido dinheiro, óleo diesel e até fornecimento de água em troca de voto na eleição do ano passado. 

 

A informação foi divulgada na manhã desta terça-feira (11), após a deflagração da Operação Escambo Eleitoral, em que os dois tiveram os gabinetes na Câmara vasculhados pelos agentes. 

 

s suspeitos se utilizavam de promessas de pagamento em dinheiro e até mesmo fornecimento de água

“No decorrer da apuração, a Polícia Federal identificou que os dois vereadores foram beneficiados com a compra de votos. Os suspeitos se utilizavam de promessas de pagamento em dinheiro e até mesmo fornecimento de água, óleo diesel e outros benefícios em troca de votos”, consta em informativo da PF.

 

A população varzea-grandense sofre a décadas com o abastecimento irregular de água pelo Departamento de Água e Esgoto (DAE).

 

A investigação teve início no dia da eleição, em outubro passado, quando dois homens foram presos em flagrante acusados de compra de vota, com santinhos dos então candidatos. 

 

No pleito, Feitoza foi eleito com 2.438 votos e Adilsinho com 2.249 votos.

 

A operação cumpriu quatro mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso. A operação foi cumprida por uma equipe da Delegacia de Defesa Institucional (Delinst).

 

A PF apontou que as buscas objetivam angariar elementos que contribuam para a instrução da investigação em curso. 

 

Confirmada a autoria dos crimes, os responsáveis poderão responder ação por captação ilícita de sufrágio (compra de votos) e associação criminosa, cujas penas podem chegar até sete anos de reclusão.

 

Leia mais sobre o assunto:

 

PF mira dois vereadores de VG suspeitos de compra de votos

 

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