Cuiabá, Terça-Feira, 1 de Julho de 2025
FERROVIAS E AGRO
19.07.2021 | 14h11 Tamanho do texto A- A+

Pivetta defende ampliação da malha em MT: "Todos ganham"

Além de baratear custo com escoamento de produção, ele aposta na redução de acidentes

MidiaNews

O vice-governador Otaviano Pivetta: defesa de ferrovias

O vice-governador Otaviano Pivetta: defesa de ferrovias

LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO

O vice-governador Otaviano Pivetta (sem partido) saiu em defesa da ampliação da malha ferroviária em Mato Grosso como forma de baratear os custos do escoamento da produção e melhorar a economia do Estado.

 

Durante visita do ministro Tarcísio de Freitas a Cuiabá, na última sexta-feira (19), Pivetta salientou o interesse do Governo Federal em dar sequência às obras da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico) e da Ferronorte e lamentou os entraves jurídicos que barram a liberação desta última.

 

“Isso vai melhorar muito, vai baixar o custo do transporte, fazer com que o Mato Grosso enriqueça mais, tenha mais dinheiro circulando na economia local, ao invés de ir embora em óleo diesel, pneu, oficina, caminhão...”, afirmou.

 

Não se faz transporte de grandes volumes através de caminhões, de pneus. Faz-se através de ferrovias ou hidrovias. E aqui nós não temos nem uma, nem outra

“Melhora a segurança pros transeuntes das rodovias, porque nós temos em Mato Grosso um índice de acidentes insuportável nas grandes rodovias. Isso tende a melhorar e beneficia toda a sociedade”, completou.

 

Conforme o vice-governador, o transporte por rodovia de volumes de produção como ocorre atualmente no Brasil, principalmente oriundos de Mato Grosso para os portos, vai na contramão do que é o praticado em outros países.

 

“Não se faz transporte de grandes volumes através de caminhões, de pneus. Faz-se através de ferrovias ou hidrovias. E aqui nós não temos nem uma, nem outra”, salientou.

 

Liminar do STF

 

O Ministério Público Federal tem resistência quanto ao projeto da Ferrogrão em razão de áreas indígenas afetadas. Há ainda um embargo ambiental. O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu em liminar a alteração de limites da Floresta Nacional do Jamanxim (PA) para a passagem dos trilhos.

 

À imprensa, Pivetta reclamou da burocracia envolvendo o projeto, mas cobrou agilidade no andamento das outras duas ferrovias, principalmente a Ferronorte, da empresa Rumo Logística.

 

“A Rumo é uma empresa privada que dispõe de capital e tem vontade de investir no trecho Rondonópolis, Lucas do Rio Verde, passando por Cuiabá também. Então, nós devemos permitir que a Rumo faça o que quer fazer, porque vai trazer benefício a curto prazo pra toda a sociedade mato-grossense”, defendeu.

 

“Enquanto isso, se viabiliza a Ferrogrão, a Fico, outras alternativas que nós temos conhecimento que fazem parte dos planos do Governo Federal, e é nosso plano também. Nós temos que começar por alguma opção. Pior é viver sem nenhuma”, concluiu.

 

Leia mais:

 

“O problema da Ferrogrão não é o meio ambiente, é comercial”

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jose ricardo  19.07.21 15h29
Os americanos depois de dizimarem 90% dos índios da América do Norte e cortarem todo seu país de rodovias, vem querendo proibir o Brasil de estruturar nossa logística. Eu não reconheço "ativista", " militante". Para mim existe dois tipos de pessoas. as que fazem e as que falam. OS interesses em boicotar o crescimento e a independência financeira do Brasil são enormes.
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