Cuiabá, Quarta-Feira, 13 de Agosto de 2025
COMUNIDADE TERAPÊUTICA LIMIAR
06.09.2014 | 13h30 Tamanho do texto A- A+

Prefeitura doa camas feitas com madeira apreendida

As camas foram produzidas com madeira apreendida e confeccionadas por reeducandos

PREFEITURA DE CUIABÁ
A Prefeitura de Cuiabá doou nesta sexta-feira (05), um conjunto de 40 camas para a Comunidade Terapêutica Limiar, localizada no bairro Sucuri. Esta é na segunda unidade de tratamento de dependentes químicos a receber a doação esta semana.

As camas foram produzidas com madeira apreendida e confeccionadas por reeducandos da Fundação Nova Chance que cumprem pena em regime semiaberto.Ao todo foram produzidas 300 camas, que serão distribuídas em oito comunidades terapêuticas femininas e masculinas.

“Queremos agradecer a todos os envolvidos nesta parceria, pelo apoio e por proporcionar melhores condições para auxiliar no tratamento dos dependentes. A Secretaria de Esportes tem como função trabalhar questões relacionadas à recreação, mas também temos nossas ações sociais e de cidadania”, afirmou o secretário municipal de Esportes, Carlos Klaus.

A iniciativa atende a uma recomendação da Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad), para que os beliches instalados nas instituições de tratamento para dependentes químicos sejam substituídas por camas.

A Limiar atualmente atende 19 residentes, através de trabalho voluntário e tem como objetivo o princípio da mudança. O tempo mínimo de tratamento é 120 dias e funciona como um programa de ressocialização. Os residentes também contam com visitas e acompanhamento da família.

“Para a Limiar esta doação veio em uma excelente hora. Vai ajudar tanto as pessoas que estão aqui, como as que ainda serão encaminhadas para a comunidade”, disse o diretor presidente da Comunidade Terapêutica, Gonçalo Agnolon.

Esta doação é resultado de uma parceria entre a Prefeitura de Cuiabá, Ministério Público, Poder Judiciário com a atuação dos juízes Rodrigo Roberto Curvo, Geraldo Fidélis e Instituto Nacional de Educação para Defesa e Preservação do Meio Ambiente (Indeppa).

“Temos o dever de devolver para a sociedade esse material que foi retirado da natureza de maneira irregular e agora tem uma destinação permanente. Para nós este é um trabalho muito gratificante, porque sabemos que vai minimizar o sofrimento dos internos”, pontuou o juiz Rodrigo Roberto Curvo, da Vara Especializada do Meio Ambiente.

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