O vereador de Cuiabá, Rafael Ranalli (PL), teceu elogios a administração do prefeito Abilio Brunini (PL), mas cobrou as promessas firmadas durante a campanha de 2024, como a criação de uma Guarda Municipal e o fim dos radares nas avenidas.

“Ele está fazendo um bom trabalho que tende a melhorar muito mais, mas volto batendo a tecla da Guarda Municipal. Tem que se organizar para ter um projeto de ter uma guarda para auxiliar na segurança pública. Minha ideia é que ajude muito mais na segurança do Centro Histórico, fazendo uma tropa de 150 a 200 homens”, disse ao MidiaNews.
“Outra questão que a gente precisa cobrar é a questão dos radares, que falou ‘vou tirar’, e aí? Não falou que ia tirar? Isso aí, a gente gostaria que tirasse, porque a gente sabe que tem radares que são fábricas de multa, que é pra pegar na surpresinha pra tomar o dinheiro do cidadão cuiabano”, reclamou.
Recentemente, Abilio disse que não deverá mais criar uma GM na Capital. Além dos custos em um momento que a cidade atravessa alerta financeiro, o prefeito atribuiu a decisão ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que votou definiu que as guardas não têm poder de investigação, o que para ele torna mais viável o fortalecimento das instituições que já existem.
Já quanto aos radares, o prefeito tem criticado o atual sistema, que para ele funciona como uma espécie de “caça-níqueis” e não cumpre o papel de reduzir a velocidade nas vias. Ele defende que o foco seja a implantação de lombadas eletrônicas na Capital, mas até agora não tomou medidas nesse sentido.
Herança de ‘Nenel’
Ranalli afirmou que a partir de 2026, em seu segundo ano de governo, o mandatário precisa parar de falar sobre a ‘herança’ que recebeu da administração Emanuel Pinheiro (PSD) e olhar para frente.
Apesar disso, o vereador disse reconhecer que o prefeito assumiu com os cofres vazios e mais de R$ 1,6 bilhão de dívidas, valor calculado pela equipe econômica de Abilio.
“Eu sei que o cuiabano não gosta de ficar ouvindo isso de herança ruim que recebeu, mas é a realidade. Infelizmente, direto aparece o projeto dando conta que vai faltar dinheiro porque tem que pagar o pra trás. Mas no segundo ano já tem que olhar pra frente e finalizar esse ‘chororô’ do mandato passado”, encerrou.
Veja:
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