O Orçamento da Prefeitura de Cuiabá em 2026 deve destinar quase metade das despesas para duas pastas: Saúde e Educação. Juntas, as duas somam mais de R$ 2,7 bilhões, sendo a maior fatia da gestão. Está previsto R$ 1,6 bilhão para a Saúde e R$ 1,1 bilhão para a Educação.
O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) do ano que vem, enviado pelo Executivo à Câmara Municipal, estima despesas na casa dos R$ 5,7 bilhões, cerca de R$ 364 milhões a mais do que será arrecadado, resultando em um déficit ao Município.
Com o maior montante, a Saúde recebe atenção especial da gestão devido ao estado precário em que se encontrava após o fim da administração passada.
O valor reflete também o alto custo de manutenção do Sistema Único de Saúde (SUS) na Capital, incluindo os hospitais municipais, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e a atenção básica, serviços essenciais que o próprio prefeito Abilio Brunini (PL) reconheceu que não podem parar.
Recentemente, quando falava que faria um alerta financeiro, Abilio citou os altos gastos na Saúde, que estão impedindo que o Município fique no azul em suas contas. Apesar disso, o valor é cerca de R$ 100 milhões a menos que o previsto na LOA de 2025 (R$ 1,7 bilhão).
Já a Educação agora abriga também as pastas de Cultura, Esporte e Lazer sob o mesmo ordenador de despesas. O valor para a Pasta é maior do que o destinado na LOA de 2025, que foi de R$ 954 milhões.
Pastas de destaque
Outras Secretarias que devem abocanhar fatias importantes do Orçamento são a Secretaria Municipal de Economia, que tem um orçamento estimado de R$ 809,4 milhões e a de Infraestrutura e Obras de R$ 645,6 milhões.
Outras Pastas com destaque são a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Segurança Pública, com R$ 396,1 milhões, Assistência Social com R$ 152,1 milhões, Governo R$ 131,6 milhões, Ordem Pública R$ 101,8 milhões, Meio Ambiente, R$ 74,1 milhões e Comunicação com R$ 40,7 milhões.
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