O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, afirmou que o governador Pedro Taques (PSDB) não está preocupado com um eventual desgaste em sua imagem por conta da disputa em torno do pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores públicos.
Prova disso, segundo ele, é que o Estado tem tomado decisões vistas como “impopulares”, entre elas a proposta de pagamento de 6% da reposição e não os 11,27%, conforme Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de janeiro a dezembro de 2015.
“Preocupação com desgaste, com certeza, não é nossa prioridade, porque senão o governador Pedro Taques não estaria tomando as medidas que tem tomado”, resumiu.

Segundo Paulo Taques, as ações adotadas são necessárias para garantir o equilíbrio econômico do Estado.
Em sua avaliação, mesmo diante das decisões, o governador ainda continua com uma boa avaliação perante a sociedade.
“Desgaste na imagem é natural em um governo. Temos um ano e seis meses e isso é natural. E se formos comparar com outros estados, que estão nas mesmas condições, o Governo Pedro Taques ainda está bem avaliado. O momento é de crise não só em Mato Grosso, é no Brasil”, afirmou.
RGA
Em seu segundo ano de gestão, o governador Pedro Taques enfrenta uma greve que atinge 28 categorias do funcionalismo público.
O movimento foi deflagrado no último dia 31 de maio. Os servidores cobram o pagamento integral da RGA
O Estado, por sua vez, disse não ter condições de pagar e propôs quitar 6% da reposição em três parcelas. De acordo com a proposta, o pagamento ocorreria nos meses de setembro deste ano e janeiro e março de 2017. Em cada um dos meses seriam pagos 2% do valor.
A proposta não foi aceita e os sindicalistas continuam de greve em todo o Estado. Nesta sexta-feira, o Tribunal de Justiça considerou ilegal a paralisação de onze categorias ligadas à Segurança e à Justiça, além do Detran.
Leia mais sobre o assunto:
Governo oferece 6%, mas servidores não aceitam
Entre no grupo do MidiaNews no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).
|
4 Comentário(s).
|
| Lázaro 05.06.16 11h49 | ||||
| No período eleitoral ele vai ficar preocupado, muito obrigado pela pergunta! | ||||
|
| saraiva 04.06.16 11h11 | ||||
| Mas não foi esse O DISCURSO DE CAMPANHA. | ||||
|
| Silvio 04.06.16 10h40 | ||||
| Perseguir servidor é fácil, quero ver acabar com os privilégios do setor produtivo, com as isenções dos barões da soja, ai fala fino. | ||||
|
| Eduardo 04.06.16 10h33 | ||||
| Na ação em que pede a ilegalidade da greve da segurança publica e vi que o Estado requer num dos pedidos a declaração de inconstitucionalidade do artigo 3, inciso I daa lei 8.278/2004, que regulamenta a RG do executivo de MT. "Art. 3º A revisão geral anual, que será correspondente ao período de janeiro a dezembro do exercício anterior, fica condicionada aos seguintes requisitos: I - ocorrência de perdas salariais resultantes de desvalorização do poder aquisitivo da moeda, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), verificadas no exercício anterior ao da revisão;" Em seu argumento o governo alega que esse dispositivo fere o pacto federativo e institui uma vinculação que a constituição federal veda. Se o governo conseguir a decisão de mérito nesta ação contra a greve dos servidores e o judiciário acatar o pedido dele, ele vai passar a extinguir o direito da rga deste ano e dos anos vindouros, pois o dispositivo que dá direito aos servidores será extirpado do ordenamento juridico | ||||
|