Cuiabá, Quarta-Feira, 2 de Julho de 2025
COVID E AULAS
11.08.2021 | 10h03 Tamanho do texto A- A+

Seduc descarta nova paralisação nas escolas: “Educação é prioridade”

Desde a retomada das aulas, pelo menos 11 escolas registraram casos de Covid-19

Mayke Toscano/Secom-MT

O secretário Alan Porto, que negou nova paralisação na Educação

O secretário Alan Porto, que negou nova paralisação na Educação

CÍNTIA BORGES E LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO

O secretário de Educação do Estado, Alan Porto, descartou uma nova paralisação nas atividades escolares caso a curva dos casos e mortes por Covid-19 volte a crescer no Estado.

 

Desde a retomada das aulas na modalidade híbrida na rede pública, no dia 3 de agosto, pelo menos 11 escolas registraram casos de Covid em alunos e funcionários. Os números são do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep).

 

O secretário afirmou que, recentemente, a Assembleia Legislativa aprovou uma lei que coloca a Educação como atividade essencial no Estado. Por isso, não há de se falar em fechamento das atividades escolares.

 

“Se a gente tiver que discutir algum segmento para paralisar, não será a Educação, não é escola, nem a sala de aula. Educação é prioridade, conforme a lei aprovada na Assembleia Legislativa”, afirmou.

 

Se a gente tiver que discutir algum segmento que tem que paralisar, não será a Educação, não é escola, nem a sala de aula

“A gente está voltando de forma gradativa. É importante dizer que voltamos efetivamente as aulas nesta semana. Em casos de aumento da curva pandêmica, e ter a necessidade de aumentar o isolamento, e decidir o fechamento de alguma atividade, na lei, fala que você tem que funcionar com as atividades presenciais até 30%”, emendou.

 

A declaração foi dada nesta quarta-feira (11) durante o lançamento do programa Mais MT Muxirum e Alfabetiza MT, que tem como objetivo de erradicar o analfabetismo, entre pessoas com mais de 15 anos, em 5 anos.

 

Realidades diferentes

 

O secretário ainda apontou que a Pasta continuará monitorando os casos e orientando a comunidade escolar a seguir os protocolos de biossegurança nos prédios.

 

“O nosso Estado é muito grande e a densidade demográfica é diferente. Temos praticamente 70% das cidades com pouco mais de 10 mil habitantes. Não dá para comparar a realidade de Cuiabá e Várzea Grande com outros municípios menores”, disse.

 

“Continuaremos monitorando, acompanhando, e orientando todos os profissionais da Educação no cumprimento dos protocolos de biossegurança e como proceder no plano de contingência”, afirmou.

 

Informações divergentes

 

Apesar do Sintep indicar que 11 unidades escolares notificaram casos da Covid-19, a Seduc aponta para duas unidades. Segundo Alan Porto, pode ser apenas uma divergência de dados no sistema, devido ao “lapso temporal”.

 

Ele explicou que os casos são acompanhados pela Pasta via Indica SUS, sistema instalados nas escolas em que os professores e profissionais da Educação inserem as informações sobre casos positivos.

 

“Nossa equipe acompanha e ele tem como base essas informações oficiais. Pode ser que tenha mais alguma escola? Pode, mas essa informação até o momento não chegou de forma oficial à Secretaria de Estado de Educação. Pode ser um lapso temporal. A informação do dia anterior, não é a informação de hoje”, afirmou.

 

Leia mais sobre o assunto:

 

Sintep diz que 11 escolas registraram casos de Covid em MT

 

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COMENTÁRIOS
3 Comentário(s).

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Hugo  11.08.21 18h35
Secretário de educação São crianças e não foram vacinadas ainda, por que o senhor não faz uma coletiva e fala se acontecer algo com as crianças é total responsabilidade minha...!!
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maria José  11.08.21 14h00
seguinte... professor não vive só dentro de sala de aula... se alguém testar positivo o protocolo é isolar somente a bolha e realizar a limpeza. Nao é necessário liberar uma escola inteira. Os pais precisam acompanhar a rotina da escola e assim garantir a execução do protocolo de segurança e a continuidade das aulas.
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michelle  11.08.21 11h09
E muito fácil falar não são os filhos de vcs que estão na escola pública e que se contaminados precisam depender de saude pública. Estão colocando muitas crianças em perigo sem necessidade se as aulas on line fosse bem acompanhadas não necessitaria de retorno este ano e sim somente no proximo com um pouco mais de segurança .
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