Cuiabá, Domingo, 15 de Junho de 2025
LENTIDÃO DAS OBRAS
05.03.2025 | 14h15 Tamanho do texto A- A+

Senadora: BRT não prejudica Mendes, mas tem que sair até 2026

Margareth Buzetti não crê que imbróglio possa respingar em eventual candidatura de Mendes ao Senado

Victor Ostetti/MidiaNews

A senadora Margareth Buzetti, que falou sobre as obras do BRT em Cuiabá e Várzea Grande

A senadora Margareth Buzetti, que falou sobre as obras do BRT em Cuiabá e Várzea Grande

GIORDANO TOMASELLI
DA REDAÇÃO

A senadora Margareth Buzetti (PP) disse acreditar que a lentidão das obras do BRT (ônibus de trânsito rápido) não desgastará o nome do governador Mauro Mendes (União) em uma eventual disputa ao Senado em 2026.

 

Esse BRT tem que sair, se tiver que tirar o Consórcio tira, muda, traz gente de fora, mas tem que sair até 2026

Segundo ela, o imbróglio envolvendo o Governo e o Consórcio BRT, responsável pela execução das obras, não cai na conta do governador, visto que, quando ele assumiu, as obras estavam paralisadas e o modal ainda era o VLT, prometido para 2014.

 

“Não acho que prejudica o Mauro, esse BRT e antes VLT está travado desde 2010. Mas claro, ele tem que entregar, vai ter que dar um jeito”, afirmou ela em conversa com a imprensa.

 

“Esse BRT tem que sair, se tiver que tirar o Consórcio tira, muda, traz gente de fora, mas tem que sair até 2026”, acrescentou.

 

Com a lentidão das obras, que estavam previstas inicialmente para terminarem em 2024, o Governo do Estado decidiu romper o contrato com o Consórcio BRT Cuiabá, formado pelas empresas Nova Engevix Engenharia e Projetos S.A., Heleno & Fonseca Construtécnica S.A. e Cittamobi Desenvolvimento em Tecnologia Ltda.

 

Agora, há a expectativa de que o modal seja concluído até o fim do mandato de Mendes. Ele, porém, precisará deixar a gestão em março de 2026 se decidir disputar o Senado, conforme prevê a legislação eleitoral.

 

Modal mais barato

 

A senadora ainda defendeu o BRT, ante o antigo modal planejado para a Capital, que seria o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).

 

“Nunca fui a favor do VLT, que é muito caro. É um modal que tem que ser subsidiado altamente pelo poder público e quem paga é o consumidor, já o BRT é mais barato”, disse.

 

A obra do VLT foi prometida para ser entregue na Copa do Mundo de 2014, que Cuiabá foi sede. Porém, acabou sendo abandonada por mais de 10 anos e se transformou em um símbolo de corrupção em Mato Grosso.

 

O projeto bilionário do VLT foi enterrado por Mendes, em 2020, por ser mais caro e estar envolvido com propina desde a gestão de Silval Barbosa (2010-2014).

 

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