Cuiabá, Quarta-Feira, 15 de Outubro de 2025
"SUMIÇO" DE REPASSES
29.08.2025 | 18h43 Tamanho do texto A- A+

TCE multa Emanuel e abre investigação por rombo de R$ 228 mi

Caso envolve falta de repasse de encargos como INSS, FGTS e IRRF; denúncia foi feita por vereadores

Victor Ostetti/MidiaNews

O ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, que foi multado pelo TCE por acúmulo de dívidas

O ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, que foi multado pelo TCE por acúmulo de dívidas

GIORDANO TOMASELLI
DA REDAÇÃO

O ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), foi multado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) em uma investigação que apura o acúmulo de dívidas federais no valor de mais de R$ 228 milhões, decorrentes da falta de repasse de encargos como INSS, FGTS e IRRF.

 

A decisão é do conselheiro Valter Albano e foi publicada no Diário Oficial de Contas na quinta-feira (28). A representação foi feita pelos vereadores Demilson Nogueira (PP) e Fellipe Correa (PL).

 

Segundo a decisão do conselheiro, o ex-prefeito cometeu uma falha grave ao realizar o parcelamento dessas dívidas. Ele não obteve os pareceres técnicos obrigatórios da Controladoria do município, como exige a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

 

A decisão determinou ainda a abertura de uma Tomada de Contas para investigar se o não repasse desses valores causou prejuízo aos cofres públicos. Além disso, a investigação visa identificar os responsáveis.

 

A Prefeitura terá um prazo de 30 dias para formalizar a abertura de um processo interno de investigação e até 120 dias para finalizá-la e enviar o dossiê com os resultados para o TCE.

 

Consequências a Emanuel

 

A multa aplicada na decisão de Albano a Emanuel foi de cerca de R$ 1,5 mil. Entretanto, caso seja comprovada irregularidades após a investigação, ele pode ser multado novamente e o valor pode ser maior do que a multa inicial.

 

Além disso, Emanuel pode ser obrigado a devolver os valores que, segundo a investigação, foram desviados ou causaram prejuízo aos cofres públicos.

 

O TCE pode também declarar Emanuel como inelegível, decisão que pode servir como base para o Ministério Público Estadual (MPE) entrar com uma ação por improbidade administrativa.

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