Cuiabá, Terça-Feira, 18 de Novembro de 2025
CASO CS MOBI; VÍDEO
18.11.2025 | 15h15 Tamanho do texto A- A+

Vereador consegue assinaturas para nova CPI: “Investigação séria”

Agora o foco será no processo licitatório, diferente da anterior; proposta foi apresenta pelo Tenente Dias

Câmara de Cuiabá

O vereador de Cuiabá, Tenente Dias, que será presidente da nova CPI

O vereador de Cuiabá, Tenente Dias, que será presidente da nova CPI

VITÓRIA GOMES E GIORDANO TOMASELLI
DA REDAÇÃO

O vereador por Cuiabá, Tenente Dias (Cidadania), conseguiu coletar assinaturas suficientes para abrir uma nova CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a empresa CS Mobi, responsável pelo estacionamento rotativo e pela construção do Mercado Municipal.

 

Vamos pagar 30 anos desse contrato, a Prefeitura e Cuiabá merece uma investigação séria

A comissão havia sido proposta em outubro e sofreu resistência de parte dos vereadores, que alegavam que a empresa já havia sido alvo de uma CPI.

 

Nesta terça-feira (18) o vereador informou que conseguiu 11 assinaturas favoráveis, duas a mais do necessário para a proposta ser levada ao plenário. O Colégio de Líderes ainda vai definir quem será o relator e o membro da comissão.

 

“Consegui as assinaturas e vamos começar essa investigação séria, que visa trazer transparência e elucidar se houve ou não direcionamento, porque é um contrato extremamente oneroso. Vamos pagar 30 anos desse contrato, a Prefeitura e Cuiabá merece uma investigação séria”, afirmou.

 

A nova investigação terá foco específico de investigar o processo licitatório, diferente da CPI anterior, que tinha como foco investigar o contrato da Prefeitura com a empresa.

 

A nova CPI partiu de um pedido do prefeito Abilio Brunini (PL), que apresentou novas provas sobre um possível direcionamento de contrato na primeira comissão, encerrada no dia 10 de outubro, mas como o escopo visava o contrato em si, as provas não foram incluídas no relatório final.

 

Para Dias, fazer uma investigação na licitação é necessária, pois trata de uma situação complexa, que envolve não apenas o estacionamento rotativo, mas a construção do Mercado e uma empresa de tecnologia.

 

“Já tem de início um incremento, uma junção de dois objetos, que não se configura efetivamente um erro, um fato transgressor, mas ele indica que é um contrato complexo. Quero investigar por que os aditivos foram assinados, por que as orientações dos procuradores, que têm legitimidade para falar a respeito desse contrato, não foram respeitados e por que esse contrato foi efetivado da forma que está. Esse é o meu objetivo”.

 

Veja vídeo:

 

 

Leia mais:

 

Nova CPI contra a CS Mobi investigará suposto direcionamento

 

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