A candidata do México Fátima Bosch, 25, chorou ao vencer o Miss Universo 2025, na Tailândia.
Ela foi alvo de insultos por coordenador do concurso Miss Universo Tailândia, Nawat Itsaragrisil, no início da competição. Ele pediu desculpas publicamente.
Respostas podem ter ajudado na vitória em um contexto que tentaram silenciá-la. Perguntada sobre como usaria a plataforma do concurso para empoderar meninas, Fátima respondeu:
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"Como Miss Universo, vou dizer a elas: 'acredite no poder de sua autenticidade, acredite em si mesma, [porque] os seus sonhos [são] importantes, o seu coração importa. E nunca deixe ninguém duvidar do seu valor, porque você vale tudo e você tem poder e sua voz precisa ser ouvida'. Muito obrigada".
Na ocasião, o presidente do Miss Universo, Raúl Rocha, chegou a publicar vídeo de apoio à candidata mexicana mostrando "indignação e repúdio a Nawat pelas agressões que fez publicamente à Fátima". Rocha é um empresário mexicano que detém parte dos direitos do Miss Universo após compra de percentual da companhia.
O pódio do concurso
A vitória de Fátima foi a quarta do México na história do Miss Universo: a primeira em 1991 com Lupita Jones Garay, depois em 2010 com Ximena Navarrete Rosette; e em 2020 com Andrea Meza — em concurso realizado em maio de 2021 com a brasileira Julia Gama sendo a 2ª colocada.
Em segundo lugar ficou a Miss Tailândia, Veena Praveenar Singh, e em terceiro lugar a Miss Venezuela, Stephany Abasali. Fecharam o Top 5: a Miss Filipinas, Ahtisa Manalo, e a Miss Costa do Marfim, Olivia Yacé. Ao todo 121 candidatas dos cinco continentes disputaram a coroa que foi da dinamarquesa Victoria Kjaer Theilvig, Miss Universo 2024, por um ano.
No Brasil, o concurso foi transmitido pelo RecordPlus e portal R7 ao vivo com apresentação de Michelle Barros e comentários de Natália Guimarães e Cris Barth.
A brasileira Maria Gabriela Lacerda, 24, tentou quebrar jejum de 57 anos sem vitória do Brasil no concurso. Ela quebrou sequência de não-classificações do país desde 2021 ao entrar no Top 30, mas não avançou.
Como foi a final
O concurso teve transmissão ao vivo diretamente da Tailândia e iniciou pontualmente às 22h (horário de Brasília). Primeiro bloco teve candidatas se apresentando com seus nomes e países.
O Top 5 de finalistas foi formado por Tailândia, Filipinas, Venezuela, México e Costa do Marfim. Elas responderam a etapa das perguntas que definiu a vencedora.
O Top 12 de semifinalistas foi formado por: Chile, Colômbia, Cuba, Guadalupe, México, Porto Rico, Venezuela, China, Filipinas, Tailândia, Malta e Costa do Marfim. Elas desfilaram com vestido de gala que conta ponto para o Top 5 de finalistas. A brasileira não avançou no concurso.
Após anúncio do novo corte de semifinalistas, o presidente do Miss Universo, Raúl Rocha, confirmou que Porto Rico será a sede do 75º Miss Universo em 2026. Ilha sediou concurso em 2001.
Depois de não avançar no concurso, a brasileira publicou agradecimento em seu Instagram com o concurso ainda em andamento: "Obrigada meu Brasil! A vontade de Deus é soberana", escreveu.
Antes do Top 12, houve o anúncio das primeiras 15 candidatas no Top 30: Índia, Guadalupe, China, Tailândia, República Dominicana, Brasil, Ruanda, Costa do Marfim, Colômbia, Holanda, Cuba, Bangladesh, Japão, Porto Rico e EUA.
Terceiro bloco completou o Top 30 com as seguintes participantes: México, Filipinas, Zimbábue, Costa Rica, Malta, Chile, Canadá, Latina, Croácia, Venezuela, Guatemala, Palestina, Nicarágua, França e Paraguai (escolhida pelo público).
Após intervalo, as candidatas voltaram desfilando em traje de banho e por ordem alfabética. Desfile foi determinante para definir as 12 semifinalistas da etapa seguinte.
Disputaram 120 países e territórios mais uma candidata especial representante da comunidade latina dos Estados Unidos e que disputa com a faixa de Miss Latina: a dominicana Yamilex Hernández, 29, que venceu o reality show da Telemundo "Miss Universe Latina El Reality".
Pela primeira vez uma candidata representou a Palestina: a modelo Nadeen Ayoub, 30, que nasceu no Michigan, nos EUA, e foi criada entre a Palestina e o Canadá. Treinadora física, consultora de nutrição e educadora, ela ganhou repercussão internacional ao ser anunciada candidata em agosto. Ela se classificou no Top 30, com a brasileira.
Nos últimos anos, o concurso abriu o leque de candidatas inscritas como a adesão de mulheres trans, casadas, divorciadas e retirada do limite de idade. As misses Boinaire, Nicole Peiliker, 42, e Ruanda, Alena Kucheruk, 42, são as mais experientes. A Miss Vietnã, Huong Giang Nguyen, 33, é a única candidata transgênero na edição. Apenas a Miss Ruanda se classificou das três (no Top 30).
O concurso teve três cortes das 121 candidatas: Top 30, Top 12 e Top 5.
Fonte: https://www.uol.com.br/splash/noticias/2025/11/20/miss-universo-2025.htm
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