A jornalista Eliane Cantanhêde, 73, está deixando a Globo. Após 15 anos na GloboNews, como comentarista do programa Em Pauta, hoje comandado por Marcelo Cosme, Cantanhêde decidiu deixar o programa para reduzir sua carga de trabalho.
Ela deixa de participar da atração a partir desta sexta (1º). O motivo foi uma opção de Cantanhêde, aliado a um desejo da Globo de fazer reformulações nos próximos meses na GloboNews.
A jornalista disse à coluna que estava amadurecendo a ideia de trabalhar menos faz alguns anos, especialmente por causa de ataques que sofria na internet.
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"Tem hora pra tudo. É difícil decidir parar, mas eu vinha amadurecendo a ideia, voltei inclusive para a psicóloga e acabou sendo numa boa. Trabalhar das 8 da manhã até 10 da noite, apanhar de todo lado na internet…. Cansei. Tinha abrir mão de um dos quatro empregos e abri", afirmou.
"Sou jornalista desde os 19 anos e recebi convites importantes para televisão ao longo da carreira, mas só acabei aceitando numa idade em que os colegas já estão parando. Acabei ficando 15 anos", relembrou.
"Aceitei o convite porque era a GloboNews e um programa que estava começando do nada, o Em Pauta, com muito horizonte para inovar, na forma e no conteúdo. Foi uma experiência incrível, com jornalistas maravilhosos e amigos para toda vida", completou Cantanhêde.
Formada em Jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB), Eliane Cantanhêde tem passagens pela revista Veja, O Estado de S. Paulo E Gazeta Mercantil. Na Folha, dirigiu a sucursal de Brasília entre 1997 e 2003.
Por causa do sucesso no jornalismo impresso, foi convidada pela Globo, em 2010, a fazer parte do programa Em Pauta, exibido na faixa das 20h, nas noites de terças, quartas e sextas-feiras, junto com Gerson Camarotti.
A GloboNews promete uma grande reformulação nos próximos tempos. Em 2026, o canal de notícias da Globo fará 30 anos no ar.
Entre as mudanças previstas, estão um novo espaço para jornalistas e um novo estúdio, no local onde era apresentado, até 2017, o Jornal Nacional.
O local é chamado de "Estúdio A" e já foi palco até de novelas, principalmente nos anos 1980, numa época em que os Estúdios Globo estavam apenas no papel --só ficariam prontos em 1995.
Foi lá que Odete Roitman (Beatriz Segall), uma das vilãs mais icônicas da teledramaturgia, foi morta por Leila (Cássia Kis) na versão original de "Vale Tudo" (1988).
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