Após a veiculação de um suposto processo judicial de Larissa Manoela contra os pais, a equipe da atriz se pronunciou sobre o assunto e enviou uma nota a este colunista do Metrópoles.
Segundo informações, a defesa de Larissa Manoela entrou com um novo recurso na 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, pedindo que a Justiça vá além da anulação do contrato vitalício firmado pela atriz com a Deck Produções Artísticas, empresa criada e controlada por seus pais, Silvana Taques e Gilberto Elias dos Santos.
A equipe de Larissa Manoela nega que o processo seja contra os pais, e afirma:
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“Não procede a informação de que Larissa Manoela está processando os pais. Esse título traz uma inverdade e pedimos que fosse ajustado. Há uma grave informação que não é verdadeira. A ação foi movida exclusivamente contra a gravadora. E isso é claramente evidenciado nos autos. Pedimos a gentileza dos veículos de imprensa de não propagar uma informação errada”.Ainda de acordo com a equipe de Larissa Manoela, a gravadora não tem nenhuma ligação com os pais da atriz. O contrato, no entanto, foi assinado pelos pais, quando a atriz ainda era uma criança.
A equipe da atriz ainda informou sobre o andamento do processo:
“A sentença concedeu à Larissa Manoela o direito de rescindir o contrato com a Deck e a retomada ao acesso às suas plataformas fonográficas digitais – o que ainda não aconteceu. A defesa da artista agora busca os danos morais pela batalha judicial, uma vez que Larissa tentou amigavelmente o rompimento deste vínculo contratual e a gravadora rejeitou.”
No pedido na Justiça contra a gravadora, os advogados afirmam que a artista ficou submetida a um contrato com regras que, segundo eles, extrapolavam qualquer padrão razoável: cláusulas inflexíveis, ausência de possibilidade de rompimento por parte dela e controle total dos pais sobre a continuidade do vínculo. A defesa argumenta que isso criou um ambiente de dependência e falta de autonomia.
A anulação do acordo já havia sido determinada em abril, quando a Justiça considerou inválida a cláusula de exclusividade assinada em 2012, período em que Larissa tinha apenas 11 anos.
O objetivo do recurso é que o Tribunal reconheça que a relação contratual imposta à artista, ainda na infância, também causou danos morais. A movimentação foi divulgada pelo colunista Ancelmo Góis, de O Globo.
Ainda segundo a petição, o modelo contratual restringiu a liberdade profissional da atriz por anos. Larissa teria sido impedida de gerir sua própria carreira, recusando convites ou explorando novas plataformas e parcerias comerciais, enquanto seus pais continuaram a administrar sua imagem e a lucrar com seus trabalhos.
O recurso agora será avaliado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que decidirá se há base para reconhecer o pedido de indenização por danos morais.
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