Cuiabá, Sexta-Feira, 21 de Novembro de 2025
NA COP 30
21.11.2025 | 07h52 Tamanho do texto A- A+

Lucélia Santos diz ter sido vítima de golpe da hospedagem em Belém

Atriz conta que alugou imóvel pela internet para abrigar sua equipe na capital paraense, mas as fotos do anúncio eram de outro lugar

@luceliasantos no Instagram

Ilustração

ANAHI MARTINHO
DA FOLHAPRESS

Lucélia Santos, que esteve em Belém para apresentar uma peça de teatro por ocasião da COP30, relatou nas redes sociais que foi vítima de um golpe de hospedagem na cidade.

 

A atriz afirmou que alugou um imóvel pela internet para abrigar sua equipe na capital paraense, mas que as fotos do anúncio eram de outro lugar. "Eu tive um imenso problema em Belém. Fui vítima do golpe da moradia", falou a atriz. "Eu tinha fechado o nosso alojamento pela internet e, quando chegamos lá no dia combinado, eu e toda a minha equipe, era tudo mentira."

 

"O que nos alugaram não era nada daquilo que tinha sido vendido, ou seja, as imagens eram de outro lugar. O lugar que nos botaram era terrível", disse Lucélia.

 

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A atriz, então, decidiu voltar para Ananindeua, região metropolitana de Belém, onde se hospedou no Fortel Floresta. "Ficamos lá até o último dia", disse ela, que elogiou o local e agradeceu o apoio da prefeitura da cidade.

 

'VOZES DA FLORESTA'

 

A atriz está em turnê com o espetáculo "Vozes da Floresta - Chico Mendes Vive", em que leva ao palco uma gravação inédita do seringueiro Chico Mendes, líder sindical e ativista assassinado em 1988. Quando montou a peça, em 2022, Lucélia Santos retirou do baú pessoal um depoimento inédito que ela mesma gravou em fita K-7 com relatos do sindicalista, pouco antes de sua morte.

 

O espetáculo narra a história de resistência do movimento dos seringueiros acreanos a partir da trajetória do líder sindicalista e ambientalista, contada por ele próprio a Lucélia em maio de 1988, quando a atriz visitou o Acre.

 

Na publicação nas redes sociais, Lucélia disse que as três apresentações que fez no Pará foram um "sucesso absoluto".

 

"Começamos no Barco da FAS [Fundação Amazônia Sustentável], um pequeno espaço, atracado no cais, onde a peça ganhou vida de um jeito surpreendente. Depois, demos um salto enorme: duas sessões no Teatro Margarida Schivasappa, em Belém, com 500 lugares e um palco do tamanho do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. E funcionou. Funcionou lindamente. Casa cheia, público presente, e uma troca artística muito forte nas três apresentações", comemorou a artista.

 

"Volto com a memória viva das manifestações indígenas que pude acompanhar de perto. Que coragem, que luta. Seguem firmes e fazendo barulho, e que esse barulho ecoe onde precisa ecoar", completou Lucélia.




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