O governador Mauro Mendes (União) disse ter como prioridade definir rotas de voos internacionais de Cuiabá para outros países. Segundo ele, a estratégia está dentro da meta do Governo de promover Mato Grosso, como foi feito recentemente com a Stock Car.
Ele confirmou o estudo para subvenção a empresas aéreas para incentivar voos internacionais partindo de Cuiabá. A expectativa é ter no ano que vem o voo internacional da Capital oficializado.

O tema havia sido informado pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda Lima, em entrevista ao Midianews, no mês passado. O estudo é feito pela pasta dele e pela Secretaria de Fazenda (Sefaz-MT).
“Estamos, sim, neste momento discutindo um projeto de subvenção para voos internacionais. Vamos estudar esse projeto e em breve teremos notícia”, disse Mendes, na semana passada, durante posse da diretoria do Sindicato Intermunicipal dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares de Mato Grosso.
Segundo Mendes, a medida pode incentivar e promover o turismo no Estado.
“O turismo é uma grande indústria que Mato Grosso vai desenvolver. Temos potencial para isso”, afirmou.
Infraestrutura turística
O governador destacou alguns investimentos em infraestrutura já realizados para o turismo. “O Governo faz hoje infraestrutura, construindo vários equipamentos para melhorar a estrutura do turismo do Estado. E para trazer turista de fora, e também permitir que nós brasileiros e mato-grossenses possamos fazer esse intercâmbio”, afirmou o governador.
Durante seu discurso no evento do setor turístico, ele também ironizou que “pode aparecer alguns desses políticos medíocres de plantão” para criticar e “falando bobagem” sobre a nova proposta.
“É forma de estabelecermos cadeia internacional de turismo para essas oportunidades tão grandes que temos no Estado de Mato Grosso”, reforçou Mauro Mendes.
Exemplo do Pará
O secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda Lima, explicou como funcionará a política pública do Governo de subvenção ou subsídio.
“Não é incentivo fiscal. Na realidade é o Estado comprando assentos dentro do voo para tornar esse voo autossustentável financeiramente”, diz sobre a estratégia praticada por alguns Estados, como o Pará.
“Aquilo que depender do Governo do Estado, vai ser disponibilizado, desde que não comprometa a segurança fiscal e tributária do Estado”, reforça César Miranda.
O secretário disse, ainda, que a empresa Gol colocou dois voos semanais no Estado, de Belém a Miami (EUA), ida e volta.
“Quando a empresa decidiu colocar os voos, ela precisava de uma ocupação de 80%. E previa que teria só 70%. Então, esses 10%, entre os 70% e os 80%, o Estado, em parceria com a empresa subvencionaria essas passagens com um preço já pré-determinado”, exemplifica.
“Em um mês e meio, esses voos já eram superavitário”, exemplifica. Ele explica que isso se deve porque 70% do custo de um voo é combustível.
O Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá, foi oficializado como internacional pela Agência Nacional de Aviação Civil (Ana) em dezembro de 2024, com a Portaria 15.900.
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