Eleita em fevereiro, a piauiense Maria Gabriela Lacerda, 24, carregava a faixa de Miss Universe Brasil 2025 com destino certo: representar o país no Miss Universo, que acontece em novembro, na Tailândia.
Porém, poucos meses depois de conquistar o título, sua jornada rumo à coroa passou por momentos de incerteza e seu reinado ficou em xeque com a recente (e repentina) mudança de direção do Miss Brasil.
"Foram dias de expectativa e ansiedade, mas em nenhum momento deixei de confiar. Procurei manter a serenidade e acreditar no processo", conta ela, em entrevista à coluna.
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Em meados de agosto, a organização do Miss Universo divulgou que o empresário paranaense Rodrigo Ferro passava a ser o novo licenciado da marca no país.
O cargo lhe dá a autonomia de decidir se mantém ou não Maria Gabriela –que foi eleita pela gestão anterior– no posto. E ele dobrou a aposta.
"Soube da mudança através do anúncio oficial do Miss Universe. Logo em seguida, o próprio Rodrigo entrou em contato comigo. Esse gesto me trouxe tranquilidade e confiança desde o primeiro momento", revelou a miss.
Quando entendeu que Ferro optou por mantê-la no posto, a jovem recebeu a notícia como um voto de confiança.
"Acredito que a escolha foi feita com responsabilidade e justiça. Recebo essa oportunidade com um compromisso ainda maior: dar o meu melhor em cada dia de preparação."
Não foi um processo fácil, e Maria Gabriela ficou bastante exposta a opiniões na internet sobre sua candidatura. No entanto, ela acredita que sua experiência desde adolescente no mundo miss, a ensinou a lidar bem com os haters. Ela destacou que, nestes momentos, a frase que a acompanha é: "Quem sabe o que planta, não teme a colheita".
"Sei que as críticas sempre existirão. Aprendi a lidar com elas transformando-as em motivação para crescer. Em relação às dúvidas sobre meu reinado, escolhi seguir em frente com serenidade. Sigo em paz, com consciência tranquila e determinada a honrar cada etapa desse caminho".
Preparação
Agora, a rotina da miss tem endereço fixo: o resort no norte do Paraná onde funciona a "Casa Miss Universe Brasil".
Ela está morando no local, que pertence a Ferro, e ali recebe treinamentos intensivos para o mundial, inclusive mentorias da diretora de estratégia, a mineira Natália Guimarães, e da diretora de operações, a gaúcha Júlia Gama, que são, respectivamente em 2007 e 2020, vice-campeãs do Miss Universo.
"Serão dois meses de foco total", diz. A miss afirma ainda que une aos ensinamentos, tudo o que treinou desde fevereiro, de forma independente, de inglês, passarela, oratória e cuidados físicos e emocionais.
"Costumo dizer que a preparação começou bem antes, porque toda a minha vida foi um treino para esse momento. Sempre acreditei que estar pronta para o Miss Universe significava me dedicar integralmente desde o início, e foi isso que fiz com disciplina e amor', detalha ela, que é estudante de Jornalismo.
Gabriela já havia sido vice no Miss Universe Brasil 2021. Quatro anos depois, alcançou a coroa que sempre desejou.
"Não vale tudo por um sonho, mas desistir nunca foi uma opção. Se eu tivesse desistido em 2021, não estaria vivendo esse momento agora."
Para fechar, a miss deixa um apelo aos ferrenhos fãs do mundo miss:
"O que peço, de coração, é que as pessoas se coloquem em nosso lugar: sonhamos, nos dedicamos e trabalhamos muito para estar aqui. O apoio e o acolhimento da torcida fazem toda a diferença. Unidos, somos mais fortes e podemos devolver ao Miss Universe Brasil o prestígio que ele sempre teve".
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