Após Raul Gazolla revelar publicamente um episódio até então restrito ao círculo familiar, Milla Fernandez passou a chamar atenção fora do meio artístico.
Milla é filha de Fernanda Loureiro, mulher de Gazolla, foi criada pelo ator e, neste ano, ela e a irmã, Luna, pediram para adotar legalmente o sobrenome do artista.
O ator contou recentemente que a filha sustentou a família durante a pandemia ao trabalhar com a venda de conteúdo erótico na internet por cerca de dois anos, período em que a casa enfrentava dificuldades financeiras.
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Mas quem é Milla Fernandez?
Formada pela Casa das Artes de Laranjeiras (CAL), no Rio de Janeiro, Milla se dedica à atuação desde a adolescência. A decisão de produzir conteúdo adulto veio após testes frustrados na área artística e o impacto financeiro causado pela pandemia de Covid-19.
Antes disso, tentou garantir renda com tradução de textos e aulas de inglês, mas foi nas plataformas de conteúdo adulto que encontrou retorno mais rápido. No primeiro mês, segundo ela, o faturamento chegou a R$ 20 mil.
Em entrevista ao jornal O Globo, Milla disse que contou com o apoio da família durante o período: “Tive sorte de ter o apoio da minha família. Eles confiam muito no meu discernimento”.
Fora de casa, o assunto foi mantido em sigilo. Ela bloqueou usuários brasileiros da plataforma e evitou comentar o trabalho com amigos.
“Falo muito de coragem, mas tenho medo. Por mais que tenha feito tudo no ambiente ‘privado’ da plataforma, era só dar play ali e, pronto!, minha imagem estava espalhada na internet. Ingenuamente, não sabia disso”.
Com o passar do tempo, o impacto emocional do trabalho começou a pesar. Milla contou que o ganho financeiro veio acompanhado de desgaste psicológico.
“Quanto mais o dinheiro entrava, mais eu ficava na merda”, disse. A decisão, então, foi assumir publicamente a história e tomar controle da narrativa:
“Não vou mais deixar que isso vire um tapa. E sabe de uma coisa? Não me arrependo”.
Hoje, ela diz que a experiência mudou sua relação com a própria imagem e com a ideia de sucesso: “Esse trabalho me ajudou a desapegar da ideia de uma imagem imaculada. Entendi, de maneira muito dolorosa, que não dá para ser perfeita e que as coisas não vão ser como planejei para mim”.
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