A Comissão Interinstitucional analisou desde fevereiro a padronização bélica das forças de segurança de Mato Grosso - formada por dois delegados da Polícia Civil, dois peritos criminais, um major e um cabo da Polícia Militar - concluiu os trabalhos e sugere a troca das pistolas utilizada pelas forças de segurança do calibre .40 para 9 mm.
Por meio da padronização das armas, o Estado aponta o perfil do armamento que busca no mercado e não apenas se adapta ao que o mercado oferece, como vem ocorrendo.
A partir de agora, Mato Grosso pode convidar fabricantes de armas de todo o mundo para concorrer a licitação de compra de armamentos desde que ofereçam os modelos determinados pela comissão de padronização bélica.
A padronização tem aval do Exército Brasileiro, responsável por autorizar a a aquisição de armamentos pelos órgãos de segurança pública.
A comissão também trouxe a sugestão de mudança na forma da compra do armamento levando em conta não apenas o preço, mas também critérios técnicos, com amostras das armas, quantidade de disparos que elas devem apresentar sem quebra, para que o Governo não adquira apenas armas mais baratas, mas também com qualidade.
Seis Estados brasileiros aguardam a conclusão dos trabalhos de Mato Grosso para que possa adotar a mesma metodologia na escolha dos seus armamentos.
Outra questão que a padronização aborda é que devido ao número de armas existentes no sistema de segurança pública, os carregadores não se comunicam.
Tanto a Polícia Militar quanto a Polícia Civil têm sete tipos de armas diferentes. A ideia é de que todos tenham um modelo de 9 mm cujo carregador de uma serve para todas.
Entre os principais resultados na mudança do calibre está a maior capacidade de munições no carregador, melhor retomada de visada, pois o recuo do 9 mm é menor do que da .40 na mesma plataforma de arma, porém a energia do projétil no alvo é o mesmo. Além disso, a pistola de calibre 9 mm tem mais vida útil.
Após a conclusão dos trabalhos sobre a padronização de armas curtas, será criada outras comissões para analisar armas de cano longo como espingardas, fuzis, carabinas táticas e submetralhadoras.
As pistolas .40 poderão ser adquiridas pelos servidores com autorização de porte e posse de arma de fogo do sistema de segurança pública consignados em folha. O Estado ainda avalia a forma para alienação das armas em condições de uso.
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11 Comentário(s).
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| rodrigo 30.06.17 12h43 | ||||
| O vulgo Analista e o marcos vg não entendem nada de armas e munições! Hoje as polícias do brasil utilizam o calibre .40 que é muito superior ao calibre 9mm, a .40 é bem mais potente em sua explosão! O que define a transfixação não é apenas o calibre e sim o tipo de munição utilizada! As forças armadas utilizam munição ogival, ou seja, pontiaguda para transfixação, hemorragia, morte! já as polícias utilizam munições de ponta oca, isso significa que elas são projetadas para auto impacto, poder de parada e não buscando a morte do transgressor! Se os policiais utilizarem munição de transfixação nas .40 nenhuma 9mm seria capaz de superar a .40! Ocorre que nas 9mm, a explosão é menor que nas .40, o desgaste das armas por consequência é menor e a precisão dos disparos com a 9mm se tronam melhores de que com a .40 que é um calibre maior e mais caro!! Aprendeu mané! | ||||
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| Cuiabano 30.06.17 07h32 | ||||
| O que adianta? Na PM, só Oficiais tem o direito a portar uma arma (pistola) por tempo indeterminado...... | ||||
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| claudio costa 29.06.17 17h39 | ||||
| Acredito que uma unificação de calibre e armamento será uma boa escolha, alem da economia - ja que a munição 9mm é mais barata que a .40 (pelo menos teoricamente deveria ser), a capacidade de tiros aumenta, há uma pequena diminuição do peso e uma melhor retomada da visada. Não é verdade que a munição 9mm é mais perfurante que a .40, o que depende muito é a escolha do projétil. Para uso urbano o ideal é o uso de projetil expansivo, que tem um menor poder de perfuração e causa um maior impacto no alvo, dissipando dessa forma sua energia. Sugiro que pesquisem nos sites especializados 9mmX.40, verão que existe uma nova tendência das forças policiais a voltarem a utilizar o 9mm. Na realidade um bom emprego de uma arma depende muito da habilidade do atirador, independe ser um 38,380, 9mm, 40, até mesmo uma 22, acertando onde se é necessário para cessar um ataque ou agressão qualquer calibre resolve a questão. Aliado a isso, a compra de armamentos importados será muito mais confiável que a nossa, hoje estagnada, Taurus aqui no Brasil - por culpa desse infame "estatuto do desarmamento" que engessou a indústria de armas não dando margens a novas tecnologias e aprimoramentos. | ||||
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| Rogério 29.06.17 16h05 |
| Rogério, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas |
| Analista 28.06.17 22h52 | ||||
| Querer não é poder, uma comissão montada por policiais militares, delegados e peritos da Politec. Isso foi noticiado em diversos sites locais. Inclusive com autorização do exército, infelizmente autorizou policiais militares a trocarem o armamento do estado de ponto quarenta para nove milímetros. Com todo respeito a essa decisão, ela foi errada, e causará sérios danos e prejuízos irreparáveis ao Estado e a muitas famílias. Quem entende um pouco de arma sabe que a 9mm é arma de guerra, ela é perfurante e cortante, totalmente diferente da p. 40. No caso da 9mm ela é plenamente capaz de atravessar duas ou mais pessoas, ou seja, um disparo de uma arma 9mm em público, além de atingir o alvo, poderá atingir mais dois alvos facilmente... O governador tem vetar isso por questão de segurança urgente... No caso da PM, nunca se deve usar 9mm, digo nunca. Para se ter uma idéia, um disparo de 9mm, por exemplo atinge o piloto da moto e o passageiro, além de varar os dois pode atingir terceiro. Arma de guerra não se deve ser utilizado na rua!!! NUNCA... Por favor, consulte um oficial do exército e pergunte isso, alias consulte uns dois! | ||||
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