Dois indígenas estupraram uma mulher de 30 anos em Barra do Garças (509 km a leste da Capital). O crime aconteceu no distrito de Toricueje, que fica a cerca de 150 km do centro da cidade e fica próximo à reserva indígena São Marcos. O marido da vítima chegou a presenciar a mulher sendo molestada pelos índios e interrompeu o ato sexual. A Delegacia Especializada de Defesa da Mulher apura o caso.
A vítima saía de uma fazenda, que fica próxima à reserva indígena por volta das 18h de quarta-feira a cavalo para ir à casa de parentes. O marido saiu na frente em uma motocicleta com 2 crianças e aguardava a esposa na casa. Mas, no caminho da rodovia municipal 336, 3 indígenas a abordaram. Um deles estava em um veículo Gol, de cor prata, e os outros 2 a pé. A dupla mandou a mulher descer do cavalo e em seguida ela foi levada para o matagal, que fica no entorno da estrada de chão.
Percebendo a demora da mulher, o marido foi procurá-la e percebeu que o cavalo estava amarrado à margem da estrada. Dois dos índios fugiram e um terceiro, que estuprava a mulher e percebeu a chegada do marido, tentou reagir. Com a chegada de um parente da vítima, que utilizou um pedaço de pau para fazer ameaças, o criminoso fugiu.
A delegada Débora Cardoso de Moraes Santos diz que tem suspeitos do crime. Mas, ainda não confirmado. Um assalto, que teria acontecido no mesmo dia, teria sido praticado pelos mesmos indígenas. Quatro horas após o estupro, 2 homens foram assaltados na estrada, tiveram uma motocicleta Honda CG150 de cor vermelha roubada, além de R$ 550 em dinheiro.
Conforme depoimento de uma das vítimas, os indígenas estavam em um veículo idêntico ao relatado pela mulher, que sofreu o estupro. "Ela fez o exame de corpo de delito, mas já confirmou a penetração". Em 15 dias o laudo deverá ficar pronto para o inquérito policial ser concluso. Segundo a delegada, os índios serão indiciados pelo crime de estupro e roubo.
Em depoimento, a vítima relatou que aparentemente os indígenas estavam embriagados e desconfiou que estivessem armados. Latinhas foram encontradas no local por policiais militares. Falando um pouco em português, mas utilizando a língua indígena para se comunicarem, os índios ameaçavam a vítima.
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1 Comentário(s).
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Roberval 12.03.11 14h01 | ||||
Tomara que a delegada pede a prisão dos indios vagabundos, monstros e a justiça aceite....são indios e o crime não era na aldeia...deverão responder criminalmente como o branco e pagar o crime na cadeia... | ||||
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