Cuiabá, Segunda-Feira, 24 de Novembro de 2025
DOMINGO ESPETACULAR; VÍDEO
24.11.2025 | 07h47 Tamanho do texto A- A+

Família de advogada contesta versão de suicídio em matéria na TV

Programa mostrou imagens e depoimentos sobre morte de advogada encontrada morta em Cuiabá

Reprodução

Imagem mostra ex de Viviane no dia anterior ao crime

Imagem mostra ex de Viviane no dia anterior ao crime

ANDRELINA BRAZ
DA REDAÇÃO

A família da advogada Viviane de Souza Fidelis, de 30 anos, encontrada morta em Cuiabá, contestou em uma reportagem exibida no programa Domingo Espetacular, da RecordTV, no domingo (23), a versão de suicídio apresentada pela investigação inicial da Polícia Civil.

 

Perguntei se ele já tinha agredido ela, que disse: ‘Não, mas já me empurrou’

Viviane foi encontrada morta no dia 18 de setembro, no Residencial Acácia, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. Segundo o namorado, que localizou o corpo, a advogada teria tirado a própria vida ao não aceitar o fim da relação

 

A reportagem exibiu imagens de câmeras de segurança do dia anterior à morte. Nas gravações, o ex-namorado da advogada, Raphael Augusto de Campos Gomes Rondon, aparece na entrada do condomínio em dois momentos distintos.

 

No último registro, por volta das 17h30, os dois conversam e, em determinado momento, Raphael abraça Viviane, que se afasta e caminha até o portão. Ela permanece ali por alguns instantes enquanto ele a abraça novamente.

 

Raphael afirmou à Polícia Civil que Viviane não aceitava o fim do relacionamento. No entanto, uma amiga próxima da jovem apresentou uma versão diferente. Segundo ela, Viviane  teria terminado a relação no dia anterior a sua morte e relatou comportamentos ciumentos do ex-namorado.

 

“Ela falou para mim que tinha terminado com ele, estava muito brava. Perguntei o que tinha acontecido e ela respondeu: ‘Nem que eu tenha que entrar com medida protetiva’. Perguntei se ele já tinha agredido ela, que disse: ‘Não, mas já me empurrou’”, contou a amiga.

 

De acordo com diálogos exibidos pelo programa, o empurrão teria ocorrido um mês antes da morte.

 

O delegado Caio Albuquerque, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), informou que Raphael não é considerado suspeito.

 

“Ele é uma pessoa que tinha um relacionamento com a vítima. Vamos verificar os fatos e analisar se há algum comportamento que, de certa forma, o coloque na posição de suspeito. O caso segue em investigação”, afirmou.

 

Ainda de acordo com o delegado, imagens de câmeras de segurança já foram coletadas, assim como o celular da jovem, por uma equipe da Polícia Civil que investiga o caso.

 

Veja a reportagem completa: 

 

 

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