Cuiabá, Domingo, 14 de Dezembro de 2025
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24.06.2015 | 10h40 Tamanho do texto A- A+

Imagens mostram atropelamento de mulher em avenida de Cuiabá

Motorista e passageiro estavam embriagados mas respondem em liberdade

Reprodução

Acidente foi registrado pelas câmeras de segurança de uma empresa na Avenida General Mello, em Cuiabá

Acidente foi registrado pelas câmeras de segurança de uma empresa na Avenida General Mello, em Cuiabá

DO G1 MT

As gravações de câmeras de segurança de uma empresa registraram o momento que a motociclista Janaína Almeida Rodrigues, de 26 anos, é atingida por um carro na Avenida General Mello, no domingo (21), em Cuiabá.

O universitário Kennedy Max Velho, 33 anos, dirigia o veículo e estava com o amigo, Alysson Guedes Zoli Delazari, de 26 anos, que trabalha como gerente de uma empresa na capital.

Janaína trabalhava como frentista, era casada e deixou um filho de 3 anos.

Segundo a Polícia Civil, Kennedy e Alysson foram submetidos ao teste de alcoolemia que apontaram índices de 0,30mg/L, no condutor, e de 0,11 mg/L, no passageiro.

"É claro que foi um fato atípico, essa demora em levar a pessoa até a delegacia. Infelizmente a Deletran, nesse momento, não está com os seus bafômetros. Eles estão sendo inspecionados pelo Inmetro"

Além disso, testemunhas acusam os dois jovens de estarem em alta velocidade no momento do acidente.

As imagens, registradas às 6h14, mostram o momento em que um carro (modelo Prisma, cor preta) onde estava Kennedy e Alysson, ultrapassa um veículo pela esquerda.

O carro entra na contramão e acerta de frente a motocicleta onde estava Janaína. A frentista, que ia para o trabalho, é arremessada para cima e cai a alguns metros do local da batida.

A gravação, mesmo distante, indica que Janaína poderia ter jogado a motocicleta para a esquerda, na tentativa de evitar o acidente. O carro onde os amigos estavam parou um pouco mais a frente do local da batida. Alysson levou um soco no rosto enquanto era entrevistado por uma equipe da TV Centro América.

De acordo a Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran), os etilômetros (popularmente conhecidos como bafômetros) da delegacia passam por uma manutenção.

Por isso, o teste de alcoolemia em Kennedy e Alysson só foi feito cinco horas após o acidente. Os policiais usaram aparelhos emprestados da Polícia Militar.

Reprodução/TVCA

Kenedy Velho (à esquerda) e Alysson Guedes Zoli Delazari (à direita) foram agredidos após acidente em Cuiabá

“É claro que foi um fato atípico, essa demora em levar a pessoa até a delegacia. Infelizmente a Deletran, nesse momento, não está com os seus bafômetros. Eles estão sendo inspecionados pelo Inmetro”, declarou o delegado da Deletran, Jeferson Dias Chaves.

Conforme o delegado, Kennedy deverá responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Ele foi liberado da delegacia após pagamento de fiança no valor de R$ 1,5 mil.

Já Alysson, que estava como passageiro e teria trocado de lugar no veículo se passando por motorista, assinou apenas um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) de 'autoacusação', documento usado em crime considerado de menor potencial ofensivo.

Ele teria mudado a versão de que era motorista quando chegou na delegacia e voltou a afirmar que era passageiro.

A Polícia Civil deve concluir o caso em um prazo de 30 dias, onde vai ouvir novamente os envolvidos. “Nada impede que após as investigações temos fatores novos e até podemos mudar a posição nesse sentido”, disse o delegado.

 

 

Veja o vídeo abaixo:

 

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3 Comentário(s).

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JACKSON  24.06.15 16h17
Radar não resolve nada!! O que resolve são punições(cadeia) mais severas, senão vai ser mais um e logo!!logo cai no esquecimento.
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Ilse  24.06.15 15h39
Como disse um familiar dessa pobre jovem mãe de família..."esse não foi um acidente foi um crime".O vídeo mostra bem a imprudência do motorista que ao fazer a ultrapassagem sem a devida segurança, assumiu o risco de cometer danos a si e aos outros, como realmente aconteceu, tirando a vida de alguém que ia corretamente na sua via para mais um dia de trabalho. Espero que o peso da lei seja sentido por esse imprudente.
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Daniel  24.06.15 12h02
E ainda tem gente que não quer radar em Cuiabá.
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