Cuiabá, Sábado, 6 de Dezembro de 2025
FEMINICÍDIO; VEJA
18.05.2023 | 14h20 Tamanho do texto A- A+

“Tiraram minha esposa de mim”, diz suspeito antes de confissão

A inconstância nas emoções de A.C.L.F., de 37 anos, chamou a atenção dos investigadores

Reprodução

Marilsa Aparecida Neubs (detalhe) foi morta com uma facada na barriga

Marilsa Aparecida Neubs (detalhe) foi morta com uma facada na barriga

LIZ BRUNETTO
DA REDAÇÃO

Um vídeo registrado por policiais mostra o corpo de Marilsa Aparecida Neubs, de 48 anos, caído em uma estrada de terra em Cotriguaçu. Sentado ao lado dela está o marido, A.C.L.F., de 37, lamentando a perda da esposa.

 

Ele, no entanto, confessou a autoria do assassinato horas mais tarde e foi preso em flagrante. Antes da confissão, ele apresentou diversas versões à Polícia e tentou “fingir desespero”.

  

A imagem mostra A.C.L.F. sentado ao lado de Marilsa na estrada de terra. Enquanto isso, ele conversa com o policial, aparentemente falando de suas passagens criminais. “Já puxei 7 anos e 11 meses”, diz. Ele tem passagens na Polícia por estupro e furto.

 

Em seguida, o policial que faz o registro caminha alguns passos e mostra a faca usada para matar a vítima. Marilsa foi morta com um único golpe na barriga, próximo ao umbigo.

 

A imagem volta para A.C.L.F. enquanto ele diz: “Tiraram a minha esposa de mim”. Depois da frase, ele olha de volta para a vítima como se estivesse desolado pela perda.

 

Versões desencontradas

 

A primeira das versões apresentadas por A.C.L.F. é a de que uma mulher escondida na mata surgiu e esfaqueou Marilsa. A segunda é que a motivação da morte seria por uma suposta dívida dela com drogas.

 

A.C.L.F. deu detalhes que não convenceram a Polícia, como a de que eles teriam andado 500 metros antes de a vítima cair. Não havia nenhum rastro de sangue na estrada.

 

Por último o suspeito disse que queria falar a verdade e alegou que a morte foi a mando de uma traficante de drogas com a qual os dois tinham dívidas, e da liderança do Comando Vermelho.

 

O homem disse que “se não a matasse os dois iriam ser mortos”.

 

A Polícia Civil acompanha o caso.

 

Veja:

 

 

Leia mais:

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