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RACHA
04.09.2018 | 14h26 Tamanho do texto A- A+

“Tudo que Selma me pediu, eu atendi; tocarei minha campanha”

O candidato ao Senado Nilson Leitão (PSDB) atribui imbróglio à "inexperiência" de ex-juíza

Alair Ribeiro/MidiaNews

O candidato ao Senado, Nilson Leitao, que minimizou declarações de ex-juíza

O candidato ao Senado, Nilson Leitao, que minimizou declarações de ex-juíza

CAMILA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

O candidato ao Senado Nilson Leitão (PSDB) minimizou a decisão da ex-companheira de chapa, a também postulante ao Senado Selma Arruda (PSL), em seguir candidatura independente.

 

Na última semana, a ex-juíza declarou “desconforto” em continuar na coligação liderada pelo governador Pedro Taques - que concorre à reeleição.

 

Além de reclamação por conta da divisão do tempo de propaganda partidária, a candidata apontou as delações do empresário Alan Malouf e do ex-secretário Permínio Pinto, sobre esquema de fraudes em licitações da Seduc, nas quais os tucanos são citados.

 

Tudo que a juíza pediu a mim, eu atendi. Tudo que pedi a ela, infelizmente, não aconteceu. O que eu queria era apenas um relacionamento mais tranquilo

“Nunca discuti com ela esse assunto de tempo de TV, esse era um assunto da coligação. Tudo que a juíza pediu a mim, eu atendi. Tudo que pedi a ela, infelizmente, não aconteceu. O que eu queria era apenas um relacionamento mais tranquilo”, disse Leitão.

 

O deputado também ignorou as declarações de Selma dando conta de que ele teria dado uma “rasteira” na colega.

 

“O que ela fala de mim é problema dela e não meu. Não vou bater boca. Quero que ela seja candidata, defenda as teses dela e que seja feliz. Eu vou continuar trabalhando. Não estou na politica para brincar. Estou na política para dar resultado ao meu Estado, respeitar meu eleitor e falar de propostas”, afirmou.

 

“Decisões unilaterais”

 

Ainda em entrevista, Leitão disse que a saída de Selma da coligação foi uma decisão tomada de forma unilateral.

 

Ele ainda atribui todo o imbróglio dentro do grupo à “inexperiência política” da ex-juíza.

 

“A questão do tempo de TV é um trabalho das coligações. São dez partidos, essa decisão é da coligação como um todo. Ela decidiu entrar no grupo e decidiu sair de forma unilateral. Ela não pode acusar terceiros disso”, disse.

 

“O meu debate vai ser com o eleitor e nas urnas. Não é de outra forma que se ganha eleição. Agora, tem gente que não tem essa experiência e acha que tudo se decide de forma monocrática. Eu estou acostumado a discutir de forma democrática e coletiva. E a politica é isso, com muito diálogo e não na valentia”, concluiu.

 

Leia mais sobre o assunto:

 

“Ela entendeu por bem buscar novo caminho; tenho que respeitar"

 

 

Selma cita "rasteira" de Leitão, delações e rompe com Taques

 

 

 




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